Presidente afastado de empresa de ônibus investigada por elo com PCC é preso

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente afastado da empresa de ônibus UPBus foi preso nesta sexta-feira (20) sob acusação de lavagem de dinheiro do crime organizado. Ubiratan Antonio da Cunha, 58, foi detido em uma clínica médica no bairro Anália Franco, na zona leste da capital, segundo a PM.

Cunha é um dos investigados na operação Fim da Linha deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) do Ministério Público em abril deste ano para investigar a ligação entre empresas de transporte público na capital com o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Ele teve a prisão preventiva decretada em julho e cumpria prisão domiciliar desde agosto por causa de um problema de saúde, o benefício foi revogado pelo Gaeco e ele voltou a ser preso.

O acusado é réu pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Cunha.

Durante as investigações, o dirigente foi impedido por ordem da Justiça de frequentar a sede da empresa. Porém, no dia 5 de junho, a Polícia Civil foi procurada por integrantes da cooperativa sucedida pela UPBus que relataram ter sido expulsos da empresa, com emprego de força física e intimidação verbal. Os fatos foram comunicados ao Ministério Público.

De acordo com a Promotoria, em razão do episódio violento, 23 armas de fogo de Ubiratan foram apreendidas no dia 25 de junho, bem como o celular do acusado.

Redação / Folhapress

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