RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, avaliou o cenário atual da seleção brasileira, após a convocação para os jogos contra Chile e Peru, pelas Eliminatórias.
Perguntado o quanto ele estava tolerante com os tropeços recentes, ele respondeu:
“Paciência com o resultado em clube e seleção não acontece. A gente fica esperando que aconteça os resultados positivos, torcendo. Mas não é paciência. Só que a impaciência faz se tornar pior”.
Para Ednaldo, a seleção ainda pode engrenar sob o comando de Dorival.
“Não tem nem um ano de Dorival, né. Como ele explicou, é um processo, um trabalho que está iniciando. Um tempo curto, com exceção do que teve na Copa América. Ele está procurando colocar uma seleção renovada, mesclada com os mais experientes. Em um momento, vai acontecer esse modelo de jogo. Vai encaixar. Priorizando o atleta, independentemente do país que esteja jogado. Deixo aberto sempre a seleção, para não ter cadeira cativa de atletas. Isso é importante. A cada convocação tem atletas diferentes, mas por causa da filosofia de trabalho”.
E respaldo da CBF? Dorival tem? “Tanto tem que estava fazendo a coletiva para vocês”, respondeu Ednaldo.
Dorival Júnior é o quarto treinador da seleção sob a gestão Ednaldo. Ele herdou Tite, ainda do período com Marco Polo Del Nero e Rogério Caboclo no comando da CBF.
Depois, colocou Ramon Menezes como interino e, posteriormente, contratou Fernando Diniz com um contrato que seria de um ano. Mas durou um semestre.
IGOR SIQUEIRA E RODRIGO MATTOS / Folhapress