Professor dos EUA é encontrado morto após ser levado por onda no RJ

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um professor da Faculdade Comunitária Estadual de Columbia, no Tennessee (EUA), foi encontrado morto em Paraty, no Rio de Janeiro. A informação foi anunciada nesta segunda-feira (20) pela instituição de ensino.

Clifford Gordon foi atingido por uma onda enquanto tirava fotos. Ele estava desaparecido desde a última quinta-feira (16). A faculdade explicou que o professor estava acompanhado de mais três alunos, que não se feriram.

Eles caminhavam por uma estrada à beira-mar, quando o professor foi arrastado pela onda. “Clifford foi arrastado e operações de busca e resgate foram iniciadas imediatamente pelas autoridades brasileiras. Infelizmente, recebemos a notícia esta manhã de que o corpo de Clifford foi localizado e identificado”, diz texto publicado pela faculdade.

A reportagem procurou a Polícia Civil do Rio de Janeiro para saber se o caso será investigado. Mas não houve retorno.

O professor integrava um grupo de estudos da faculdade que estava de passagem pelo Brasil. Os alunos estão recebendo aconselhamento e foi providenciado transporte antecipado para casa, segundo a faculdade. “Ficamos com o coração partido ao saber deste trágico acidente”, disse Janet F. Smith, presidente da instituição de ensino.

A faculdade lamentou a morte do professor. “Estamos gratos por nenhum aluno ter ficado gravemente ferido. Nossa família universitária lamenta a perda de Clifford, que era um artista talentoso e muito querido por seus alunos. Nossos pensamentos e orações estão com sua família, amigos e alunos”.

Clifford Gordon começou a lecionar na Faculdade Comunitária Estadual de Columbia em 2008. Inicialmente, ele atuou como professor adjunto na divisão de Humanidades e Ciências Sociais. Em 2013, começou a trabalhar em tempo integral na faculdade e ministrava aulas como introdução para artes visuais, história da arte, pintura, desenho e gravura.

O professor já havia viajado para o Brasil em outras ocasiões. A faculdade disse ainda que ele aprendeu sozinho a falar português.

Redação / Folhapress

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