Público desliza pela lama na pressa de ver Limp Bizkit no Lollapalooza, neste sábado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Foi difícil alcançar o palco em que tocou a banda Limp Bizkit no Lollapalooza na noite deste sábado (23). O chão do evento, que ocorre no Autódromo de Interlagos, virou um lamaçal por causa da chuva que caiu o dia inteiro em São Paulo.

Sortudo foi quem calçou botas ou galochas. Os fãs de Limp Bizkit que escolheram tênis ou sandálias certamente se arrependeram –o solo enlameado ficou perigosamente escorregadio no fim do dia.

Não ajudou também o cronograma apertado, com Limp começando seu show apenas cinco minutos após o fim da apresentação do Thirty Seconds to Mars no outro palco. O problema é que os palanques ficam a cerca de dez minutos de caminhada de distância –com o caminho cheio de lama, esse percurso pode levar o dobro do tempo.

O Lollapalooza se beneficia dos morros que existem no Autódromo para dar boa visão dos palcos ao público. Mas, neste sábado, as elevações viraram um problema, com várias pessoas escorregando por causa do chão molhado. Uma vendedora ambulante que carregava uma mochila de bebidas nas costas disse que só conseguiu avançar com ajuda de outras pessoas.

Representante do metal alternativo, a banda Limp Bizkit tentou deixar a programação deste sábado mais roqueira. Fazendo o público bater cabeça desde o início do show, com “Break Stuff”, o vocalista Fred Durst chegou dizendo que era um prazer estar de volta ao Brasil. O grupo tocou no país pela última vez há oito anos.

A performance da canção “My Way”, lançada em 2000, foi uma das mais celebradas pela plateia. Os fãs foram ainda mais arrebatados em seguida com “Behind Blue Eyes” (2003), um dos hits do grupo.

O show é sustentado pela nostalgia de uma banda que fez sucesso nas décadas passadas, como é o caso também do Kings of Leon, que tocam em seguida, e do Blink-182, líder da programação do festival nesta sexta-feira.

O Limp Bizkit encerrou sua apresentação sem outros pontos altos, mas de forma correta. Parece ter sido bom o suficiente para os fãs, que cantavam empolgados, mas não para prender o resto do público, que saiu mais cedo que o de praxe para enfrentar a lama e assistir o Kings of Leon em outro palco.

GUILHERME LUIS / Folhapress

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