RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O Flamengo está disposto a esticar a corda nas ofertas pelo lateral esquerdo Viña e pelo atacante Luiz Henrique, mas sem cometer exageros.
O vice Marcos Braz, e o diretor Bruno Spindel estão na Europa. A ideia é que o “olho no olho” ajude na negociação com os jogadores.
Os dirigentes pretendem aumentar a proposta por Viña, da Roma (ITA). No caso do lateral, a oferta inicial era de 6 milhões de euros (cerca de R$ 32 milhões) e o clube italiano pede 10 milhões de euros (cerca de R$ 53 milhões). A ideia é aumentar o valor, mas não a ponto de atender o que solicita a diretoria romana.
Entre o Rubro-Negro e o jogador já há um acordo verbal. Viña está emprestado ao Sassuolo (ITA) até junho de 2024, mas a ideia é que ele seja liberado de imediato caso a negociação se concretize.
O Flamengo também pretende pagar ao Bétis (ESP) por um empréstimo de Luiz Henrique. A ideia é que seja estipulado um valor pré-fixado para a compra dos direitos econômicos. O plano é abater essa quantia em caso de aquisição após o período emprestado. O clube espanhol, inicialmente, quer vendê-lo por 18 milhões de euros (cerca de R$ 96 milhões).
Ortiz segue em pauta
O zagueiro Léo Ortiz segue na pauta do Flamengo, embora também seja considerada outra negociação difícil. O Rubro-Negro ofereceu cerca de 6 milhões de euros (R$ 32 milhões) e o Red Bull Bragantino quer cerca de 12 milhões de euros (R$ 64 milhões).
Spindel confirmou o interesse não só em Léo Ortiz, mas também em Luiz Henrique e Viña. A declaração foi dada após a apresentação de De La Cruz.
“Tem três nomes que todo mundo sabe que o Flamengo tem interesse: Léo Ortiz, Matías Viña e Luiz Henrique. São negociações muito difíceis, que estão tomando tempo e a gente vai trabalhar para ter o desfecho positivo”, disse Bruno Spindel, diretor executivo do Flamengo.
ALEXANDRE ARAUJO E BRUNO BRAZ / Folhapress