SÃO PAULO, SP, RIO DE JANEIRO, RJ, E SALVADOR, BA (UOL/FOLHAPRESS) – A camisa 10 reservada para Neymar não pesou em Raphinha no empate da seleção brasileira por 1 a 1 com a Venezuela, na última quinta-feira (14), em Maturín.
Raphinha evocou Neymar e se destacou mais uma vez. O meia-atacante do Barcelona faz uma excelente temporada com 25 participações diretas em gol em 20 partidas.
Ele foi o homem das bolas paradas, fez um golaço de falta, se movimentou por todo o campo e orientou os companheiros. Função essa que Neymar desempenhava na seleção quando estava saudável. Após recuperação de cirurgia no joelho, o astro deve retornar com a camisa 10 em março, nos jogos contra Argentina e Colômbia.
Raphinha, inclusive, passou por processo semelhante ao de Neymar. Antes um ponta incisivo, Neymar virou armador, função que Raphinha desempenha atualmente no Barcelona, clube onde Ney também brilhou.
Em alta, Raphinha mostrou bom entrosamento com Vini, alternando entre a esquerda e o meio. Ele fez o golaço de falta e criou outras chances.
A generosidade dele, porém, custou caro. Raphinha bateria o pênalti que poderia colocar o Brasil em vantagem, mas deu a bola a Vini Jr, que precisa de mais confiança na seleção após uma sucessão de partidas ruins.
Vini perdeu o pênalti, o Brasil se desconcentrou e não conseguiu a vitória. O desempenho melhorou, mas a seleção somou outro resultado ruim.
A expectativa é vencer e convencer contra o Uruguai na terça-feira (19), na Fonte Nova. Atualmente, a seleção de Dorival Júnior é Raphinha e mais 10.
EDER TRASKINI, IGOR SIQUEIRA E LUCAS MUSETTI PERAZOLLI / Folhapress