Registros de estupro crescem 20% na cidade de São Paulo entre janeiro e agosto; homicídios caem

Homem de 74 anos é preso, suspeito de estuprar uma menina de 6 anos
Imagem ilustrativa - foto: Arquivo Thathi

Os registros de estupros na cidade de São Paulo aumentaram 20% no acumulado de janeiro a agosto de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgados na noite desta segunda-feira (25). Foram 1.982 ocorrências registradas contra 1.644 nos oito primeiro meses de 2022.

Em todo o estado de São Paulo, os registros de agosto chegaram a 1.306 —42 por dia, em média. No acumulado, também cresceram. Foram registradas 9.554 ocorrências, 13,7% a mais em relação ao período de janeiro a agosto de 2022.

As altas são similares aos índices divulgados em agosto, relativos a ocorrências de julho, que tiveram crescimento de 21% e 13% na capital e no estado, respectivamente.

Houve redução, nos oito primeiros meses do ano, no número de vítimas de homicídio doloso—quando há intenção de quem comete o crime— na capital (-8%), que chegaram a 323, e no estado (-10,1%), com 1.770 vidas perdidas.

As ocorrências desse tipo de crime entre janeiro e agosto também caíram em relação ao mesmo período do ano passado, com 1.693 casos contra 1.882. Segundo a SSP, é menor índice desde 2001, início da série histórica.

A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem estudado a ampliação do funcionamento 24 horas das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM). Das 140 unidades, 11 funcionam ininterruptamente —sete delas na capital. Outra posição do governo tem sido a de indicar uma redução na subnotificação do crime de estupro, com a ampliação de registros.

Enquanto os registros de roubo apresentaram redução na capital (-3,5%) e no estado (-3,7%), os furtos cresceram, respectivamente, 7,3% e 2,4%. Foram 165.331 ocorrências contra 154.116 na capital, nos oito primeiros meses de 2023 e 2022. Já no estado, foram 382.733 registros contra 373.661. Os quantitativos superam os índices de 2019, antes da pandemia de Covid-19.

Redação / Folhapress

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