Relatório preliminar sobre queda de avião da Voepass será divulgado nesta sexta-feira

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) divulga nesta sexta-feira (6) o relatório preliminar sobre a queda do avião em Vinhedo (SP).

Peritos devem detalhar o andamento das investigações. A coletiva começa às 17h em Brasília, informou a Força Aérea Brasileira (FAB).

Cenipa recuperou todos os dados e áudios das caixas-pretas da aeronave. A investigação também anunciou, em 11 de agosto, que estava trabalhando na emissão de um laudo “para saber se na hora do impacto os motores estavam ou não desenvolvendo potência”.

Agentes do Cenipa analisam as atividades relacionadas ao voo, ambiente operacional e fatores humanos. São examinados componentes, equipamentos, sistemas, infraestrutura, entre outros.

Chefe do Cenipa, o brigadeiro Marcelo Moreno, e investigadores participam da entrevista coletiva. “A FAB ressalta que o relatório final da investigação será divulgado no menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência. Quando concluído, o relatório final será publicado no site do Cenipa”.

Avião decolou na manhã do dia 9 de agosto de Cascavel (PR) e pousaria em São Paulo às 13h45. O modelo ATR 72 pertencia à Voepass Linhas Aéreas e tinha 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo. Todos morreram.

Aeronave despencou quase 4.000 metros em dois minutos. O registro de voo do Flight Radar mostra que o avião estava a 17 mil pés de altitude às 13h20 e a 4 mil pés às 13h22, quando o sinal de GPS foi perdido pela plataforma. A aeronave caiu pouco mais de 20 minutos antes da escavação.

Passageiros podem ter sido avisados. O Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, responsável pela identificação das vítimas, afirmou que a preservação das mãos da maioria dos passageiros mostra que eles podem ter sido alertados sobre a queda.

Polícia Federal investiga o caso. A PF aguarda a divulgação de dois documentos técnicos: laudo descritivo do local da queda, com informações sobre estado da aeronave, quantidade de vítimas, danos externos, entre outros; e laudo de sinistro aeronáutico, semelhante ao produzido pelo Cenipa, mas para responsabilização penal.

Redação / Folhapress

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