Relembre casos de punição de atletas brasileiros em Olimpíadas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os Jogos Olímpicos podem causar algumas emoções que não envolvem apenas a conquista de medalhas. Atletas podem ser multados, punidos e até expulsos, como aconteceu neste domingo (28) com a nadadora Ana Carolina Vieira.

Ela e o namorado Gabriel Silva Santos, também nadador, deixaram a Vila Olímpica sem autorização do COB (Comitê Olímpico do Brasil). Enquanto o atleta levou uma advertência, a nadadora acabou expulsa da competição.

A decisão mais dura contra ela ocorreu depois de uma ríspida discussão entre ela e a comissão técnica. O motivo da briga teria sido a decisão de retirar a nadadora Maria Fernanda Costa, a Mafê, da equipe que disputaria os 4 x 200 m livre, em que há revezamento dos atletas.

Além de descumprimentos de normas, atletas também podem ser pegos no doping, exame que identifica a presença de substâncias ou métodos proibidos na competição.

Relembre alguns casos que aconteceram entre atletas brasileiros.

Tóquio-2020

Durante os jogos olímpicos que aconteceram em 2021, Tandara foi pega no doping, teste realizado antes de ela embarcar para Tóquio, no Japão, e acabou cortada durante as Olimpíadas. A atleta era um dos destaques da seleção comandada por José Roberto Guimarães e foi impedida de atuar na semifinal contra a Coreia do Sul e a final contra os Estados Unidos.

Na mesma edição, os jogadores de futebol causaram um mal-estar com o COB ao não usarem o casado da Peak e usarem a camisa do time no pódio. Eles descumpriram o contrato com a patrocinadora chinesa, já que o regulamento dos Jogos Olímpicos só permite uma marca no pódio.

Londres-2012

A remadora Kissya Costa testou positivo no doping para eritropoetina (EPO) e acabou sendo desclassificada na final C do skiff simple, que aconteceu no Crystal Palace.

Pequim-2008

O armador esquerdo de handebol masculino Jaqson Kojorosk foi cortado por doping da competição. A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) não revelou a substância encontrada no exame feito pelo atleta. Na competição, a seleção foi eliminada pela Espanha.

Na mesma edição o cavalo de Bernardo Alves, do hipismo, caiu no exame de doping e foi desclassificado das Olimpíadas. Os exames apontaram a presença da substância proibida capsaicina, presente em pomadas aplicadas para aliviar a dor das montarias.

Em comunicado na época, a CBH (Confederação Brasileira de Hipismo) informou que a substância faz parte do gel Equi Block DT, já usado por Alves em outras competições. A entidade também disse que o rótulo do medicamento apontava a capsaicina como substância de teste não positiva.

Redação / Folhapress

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