Renato Cariani é sócio de empresa que prevê faturar R$ 1 bi em 2023

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O atleta e empresário do ramo fitness Renato Cariani, 47, é sócio do Grupo Supley, laboratório de alimentos e suplementos nutricionais do Brasil, e dono das marcas Max Titanium e Probiótica e da Dr. Peanut, que deve fechar o ano de 2023 com faturamento de R$ 1 bilhão, segundo Mariane Morelli, uma das sócias da companhia.

A previsão do faturamento foi anunciada por Morelli durante entrevista ao podcast Do Zero ao Topo, dedicado ao setor de negócios.

“Essa história do R$ 1 bi nunca foi, necessariamente, uma meta, mas, quando a gente viu a gente falou nossa a gente vai faturar R$ 1 bi esse ano. Poxa, é muito bacana, muito marcante para a gente”, disse Morelli.

Ainda de acordo com a sócia, a companhia tem 430 colaboradores diretos e outros 75 consultores de vendas contratados como Pessoa Jurídica.

Cariani, que também atua como influenciador, em entrevista ao podcast Joel Jota, detalhou seus negócios. Além da sociedade no Grupo Supley, ele explicou que tem 50% da empresa Anidrol, que tem duas unidades, uma em Diadema e outra em Pindamonhangaba, uma transportadora especializada no deslocamento de produtos químicos perigosos, academias, curso digital, outras empresas menores, como uma produtora, e a atividade de youtuber.

A empresa Anidrol foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão em operação da Polícia Federal, que investiga desvios de 12 toneladas de produtos químicos, com utilização de notas fiscais falsas, para a produção e refino de cocaína e crack. Mais de 70 policiais cumpriram 18 mandados de busca e apreensão em endereços em São Paulo, no Paraná e em Minas Gerais.

Segundo as investigações, foram utilizadas 60 notas frias, em valores que somam R$ 6 milhões, no período de seis anos. Os produtos desviados seriam suficientes para a produção de até 19 toneladas de drogas, de acordo com a PF.

As investigações revelaram, ainda, disse a PF, que os envolvidos usavam terceiros e também abriam empresas fictícias para esconder a procedência ilícita do dinheiro.

Em uma rede social, Cariani publicou vídeos dizendo que foi pego de surpresa pela operação e que não teve acesso à investigação, mas que estava tranquilo.

A reportagem procurou o influenciador via ligações no celular, mensagens na rede social e ligações na empresa, mas ninguém respondeu aos contatos. À tarde, ele se pronunciou por meio de vídeos publicados Instagram.

“Pela manhã fui surpreendido pelo cumprimento de mandado de busca e apreensão da polícia na minha casa, onde fui informado que não só a minha empresa, mas várias empresas estão sendo investigadas num processo que eu não sei. Os meus advogados agora vão dar entrada pedindo para ver o processo e aí sim eu vou entender o que consta nessa investigação”, afirmou em um deles.

Ele ainda disse que a empresa tem mais de 40 anos e opera com todas as licenças necessárias.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

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