Rincón diz por que trocou futebol italiano pelo Santos

SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Reforço do Santos, Tomás Rincón foi apresentado nesta quarta-feira (23), na Vila Belmiro, após estrear no segundo tempo da vitória sobre o Grêmio por 2 a 1, no último domingo. Aos 35 anos, ele vestiu a camisa 25.

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Por que trocou o futebol italiano, onde jogava pela Sampdoria, pelo Santos?

“Tinha possibilidade de ficar na Itália se esperasse mais, era minha prioridade. Mas quando o Santos chamou, decidi em horas”.

Características

“Estou à disposição para ajudar, mais do que na liderança, dentro do campo. Jogo em diferentes funções no meio-campo, recentemente mais de meia-central”.

Apoio da torcida

“Nos contagia, dá vontade de jogar e reverter essa situação. A torcida decidiu apoiar no meio dessa situação difícil e estamos agradecid

Soteldo

“Gosta muito dessa camiseta, dói essa situação. Falamos do assunto e vamos tentar ajudá-lo. Ele é diferente, decisivo, como vimos no domingo. Tem que estar bem para nos ajudar”.

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ENTREVISTA COLETIVA DE TOMÁS RINCÓN NA INTEGRA

Características

“Estou à disposição para ajudar, mais do que na liderança, dentro do campo. Jogo em diferentes funções no meio-campo, recentemente mais de meia-central. Estou trabalhando, adquirindo ritmo para ficar bem fisicamente e com muita vontade para dar equilíbrio ao time, intensidade, caráter e compactar mais as linhas também”.

Conversa do elenco

“Não tive a sorte de participar da reunião, cheguei um dia depois. Soube da reunião, tenho muita vontade de falar com os atletas. Tudo foi rápido desde que cheguei, alguns temas são internos, que são da equipe e fica na equipe. Percebi um ambiente e um espírito no estádio lindos. O Santos tem que tentar manter o espírito de combate, luta, e de jogar, porque temos bons jogadores. Passamos ainda por uma situação difícil e é o começo, com muito trabalho pela frente. Não vamos ganhar sempre, mas com esse espírito de domingo vamos sair dessa situação”.

Apoio da torcida e luta até o final

“Foi muito importante o apoio da torcida no domingo. Creio que esse estádio, com esse ambiente, deixa muito difícil para quem vem jogar aqui. Nos contagia, dá vontade de jogar e reverter essa situação. A torcida decidiu apoiar no meio dessa situação difícil e estamos agradecidos. Vamos nos entregar ao máximo. O resultado vai ser consequência do trabalho. O futebol tem três resultados, nem sempre vamos ganhar, mas com esse espírito vamos lutar e vai ser difícil perdermos”.

Por que o Santos?

“Tinha possibilidade de ficar na Itália se esperasse mais, era minha prioridade. Mas quando o Santos chamou, decidi em horas. Tem uma história linda, é um orgulho estar aqui e continuo competitivo. O Brasil tem campeonato forte, era um desejo estar aqui. Decidimos rápido e estamos aqui com muita vontade”.

Posições no meio-campo

“Mais do que como me sinto, é como o time precisa, como o técnico me quer. Jogo no meio-campo com dois ou três meio-campistas, sozinho como meia-central. Falo com o corpo técnico e estou à disposição para onde quiserem, não importa a posição, jogando ou não. Estou aqui para lutar e vou me preparar fisicamente todos os dias para estar competitivo”.

Passe para o Soteldo contra o Grêmio

“No primeiro passe, toquei para o Soteldo passar e empatar. Tive muitas facetas na carreira, mais de líbero, 8, de cinco… E tento isso, sair com a bola limpa, mudar o lado. Depende de como está a partida, se há espaço como tínhamos contra o Grêmio, no espaço que o Soteldo entrou e causamos perigo. Tentamos nos adaptar às situações”.

Parceria com o Rodrigo Fernández

“Foi tudo muito rápido, conversamos pouco, mas conversamos. O importante é a identidade do time, não quem jogue ou como jogue. Jogar, recuperar a bola, se dedicar. É o que tentamos construir, deixando para trás o que passou. Agora é pensar no próximo jogo, sem se importar posição ou sistema, mas com identidade clara do time para sairmos rápido dessa situação”.

Momento difícil

“Quando estamos nessa situação, o importante é reiniciar e construir um espírito de novo, esquecendo o passado, pensando no que posso contribuir em 10, 20 minutos ou sem jogar, torcendo para o companheiro e trabalhando durante a semana para contagir positivamente o time. É o dia a dia, as caras não são melhores, energia pesada. Temos que superar isso, com o Santos como único objetivo, sem se importar quem, quando, como. É um conceito de equipe unida. Temos que estar juntos nos momentos difíceis”.

Ideia do treinador

“O treinador acaba de chegar, está na situação de entender as dinâmicas. Planeja equipe forte, agressivo, que vença. O primeiro tempo contra o Grêmio foi de controle, sofrendo poucas chances. Falta mais clareza no ataque, mas vamos ganhando confiança. São treinos intensos, com a ideia de resetar, o que passou passou, começando um novo campeonato a partir do Grêmio”.

Mentalidade vencedora

“Quando os resultados não chegam, se pode perder confiança. Mas o importante é que o trabalho do dia a dia nos dê convicção do que fazemos. É uma mentalidade de time, deixando um pouco de lado as individualidades. Quando um companheiro erre, que diga que está tudo bem e vamos acertar. Com esse espírito que vi domingo, pode ser um bom início e temos que tentar manter”.

Pronto para 90 minutos

“Vim aqui tentar jogar, seja 90 ou 10 minutos, sempre à disposição do time. Queria fazer uma pequena reunião para ser um santista a mais, mas não pude ainda. Vou me preparar dia a dia para ajudar, aceitar o que quer o técnico e estou aqui para competir, tentar jogar e ajudar o time”.

Soteldo

“O que posso dizer é que Soteldo gosta muito dessa camiseta, dói essa situação. Falamos do assunto e vamos tentar ajudá-lo. Ele é diferente, decisivo, como vimos no domingo. Tem que estar bem para nos ajudar, focado no trabalho. É muito importante e vamos ajudá-lo para que continue sendo decisivo”.

Quais jogadores ajudaram na adaptação / outras funções

“Estou muito agradecido pela recepção do elenco. Isso me permite adaptar rápido, com poucos treinos já joguei no domingo. A vitória ajuda no ambiente, na energia”.”Já joguei em muitas posições, inclusive em zagueiro na linha de três. Tenho vontade de ajudar, trabalhar”.

Festa da torcida e Zé Roberto

“A chegada no domingo foi linda, se percebe o sentimento do santista, a vontade de ajudar a sair dessa situação”.

“Zé Roberto foi muito importante para mim na Alemanha, compartilhei momentos com ele, recebi conselhos, falamos de Santos e da cidade. Isso vai me ajudar na adaptação e na vida pessoal também. Ele é um líder, um amigo, e um ídolo para muitas gerações”

LUCAS MUSETTI PERAZOLLI E GABRIELA BRINO / Folhapress

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