SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Passadas mais de duas décadas, Russell Crowe, 59, não aguenta mais ser perguntado sobre a sequência do filme “Gladiador” (2000), que deu a ele o Oscar de melhor ator. Pelo menos foi isso que ele deu a entender em bate-papo com jornalistas no festival de cinema de Karlovy Vary, na República Tcheca.
“Eles deveriam me pagar para responder à quantidade de perguntas que me fazem sobre esse filme, no qual sequer estou”, afirmou, conforme registrado pela Variety e por outros veículos que cobrem o evento. “Não tem nada a ver comigo. Nesse universo, estou morto. A sete palmos.”
Apesar disso, ele confessa que o filme original lhe traz boas recordações. “Admito que me desperta um pouco de inveja, porque me lembra de quando eu era jovem e tudo o que [o filme] significou na minha vida.”
Crowe afirmou não ter conhecimento de nada sobre a produção, que pode chegar aos cinemas em 2024. “Não sei nada sobre o elenco, não sei nada sobre a trama. Estou morto [naquele universo]! Mas sei que se Ridley [Scott, diretor] decidiu fazer uma segunda parte, 20 anos depois, é porque ele deve ter uma razão muito forte. Não consigo pensar nesse filme como sendo nada menos que espetacular.”
O ator foi homenageado no evento tcheco, onde recebeu um prêmio por sua contribuição ao cinema mundial. Recentemente, Crowe foi visto no filme “O Exorcista do Papa” (2023). Neste ano, ele ainda poderá ser visto em “Kraven, o Caçador” e em “The Georgetown Project”.
Redação / Folhapress