Saiba como é voar de classe executiva pela Latam

LOS ANGELES, EUA (FOLHAPRESS) – A empresa de consultoria em aviação AeroDynamic estima que as passagens aéreas na classe executiva movimentem em torno de US$ 2,6 bilhões (ou R$ 13 bilhões) no mundo todo, o que representa quase metade de todo o mercado da venda de tíquetes aéreos.

Estamos falando de alguém que pode pagar até dez vezes o preço de uma passagem de classe econômica para ter, entre outros benefícios, fila menor no controle de segurança do aeroporto, embarque preferencial, assento totalmente reclinável e com mais privacidade, menu requintado, além dos chamados kits de amenidades, como nécessaire com produtos de beleza.

Por isso, uma série de reportagens da Folha de S. Paulo mostra como é voar nas classes executivas de empresas áreas, ajudando o consumidor a ponderar se vale a pena desembolsar dólares a mais -e não é pouca coisa- para comprar esse tipo de passagem. Delta e United são algumas das companhias que já foram exploradas. Veja a seguir como é a experiência na classe executiva da joint venture operada por Latam e Delta.

Desde agosto do ano passado, São Paulo voltou a contar com voos sem escala para Los Angeles, maior cidade da Califórnia, graças a uma joint-venture entre as companhias aéreas Latam e Delta. O percurso também facilita a vida de brasileiros que queiram visitar destinos populares da costa oeste americana, como San Francisco e Seattle, ou mesmo Las Vegas.

A rota é operada em aviões 787, que podem abrigar 213 passageiros na classe econômica, 57 na classe premium economy e outras 30 pessoas na executiva -foi nesse último tipo de cabine que esteve a reportagem.

Passageiros que compraram esse tipo de tíquete podem esperar o momento do embarque no Latam VIP Lounge, que fica no segundo andar do terminal 3 do aeroporto de Guarulhos. Para acessá-lo basta tomar a escada rolante à esquerda, em frente ao free shop, logo após o controle de passaporte. Uma de suas vantagens em relação a outras salas VIP é que ela fica aberta 24 horas. É uma das maiores salas do gênero em Cumbica, tem um bufê com variedade de opções doces e salgadas, além de chuveiros sem custo adicional.

A bordo de um avião da Latam, o passageiro da classe executiva pode contar com um cardápio que oferece entrada (na ocasião, um camarão cozido com salada de manga e brotos), em torno de quatro opções de prato principal e sobremesa.

Entre as opções principais disponíveis no voo havia frango ao chimichurri, salada de cevada com queijo azul e filé bovino com molho de chalota e batata, que veio macio, quentinho e bem farto. Junto delas o cardápio já indicava alguma opção de vinho para harmonizar: todos opções argentinas (como um malbec do Vale de Uco) ou chilenas (como um syrah do Alto Colchagua).

Como espumante, a companhia oferecia champanhe Vollereaux, da França. E os comissários se mostraram atentos durante todo o voo para servir snacks e garrafinhas de água a quem pedisse.

A quem voa de executiva a empresa ainda oferece a possibilidade de provar um prato do programa Sabor à Brasileira, que elege preparos nacionais preparados por chefs mulheres. Na ocasião, em abril, estava disponível uma vaca atolada feita por Julia Tricate.

No café da manhã, além das bebidas frias e quentes, o cardápio contava com a possibilidade de escolher entre omelete, seleção de queijos e presuntos ou sanduíche de presunto, tendo por complemento um creme de coco com frutas ou um iogurte com geleia e granola.

O kit de amenities é uma nécessaire com itens básicos (tapa-olhos, escova e pasta de dente e lenços). A seleção de filmes poderia ser um pouco mais farta do que é -sobravam títulos mais infantilizados, longas de super-herói e obras em live-action da Disney. Mas para quem não completou ainda a maratona do último Oscar havia o ótimo “Os Rejeitados”.

A poltrona reclina até 180º sem grandes dificuldades e há boa oferta de cobertores e um travesseiro fofinho, bom para amenizar os efeitos da

Na classe executiva, a rota de ida e volta entre a capital paulista e a maior cidade californiana sai a partir de R$ 26 mil -é, aliás, o mais longo trajeto operado pela companhia. Na econômica, o tíquete sai por cerca de R$ 4.200.

GUILHERME GENESTRETI / Folhapress

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