SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Novas acusações de estupro e abuso sexual foram registradas, nesta segunda-feira, contra o rapper Sean “Diddy” Combs, incluindo um relato de abuso de um jovem de 16 anos. Ao menos seis novos processos foram adicionados à volumosa lista de denúncias contra o rapper que, desde sua prisão em 16 de setembro por tráfico sexual, virou alvo de mais de cem acusações.
As seis acusações de duas mulheres e quatro homens, um dos quais tinha 16 anos quando teria sido molestado pelo músico foram feitas sob anonimato, com o pseudônimo de “John Doe”.
Os advogados do cantor negam que Diddy seja culpado de qualquer abuso sexual e que a verdade será revelada em seu julgamento, previsto para maio do ano que vem.
As supostas vítimas alegam, assim como muitos dos que acusam Diddy, que ele usou sua influência para prometer fama e, assim, o bilionário da música os levava para ambientes regados de drogas e bebidas onde podia abusá-las. Nos processos, algumas delas afirmam ter sido agredidas, enquanto outras foram drogadas ou ameaçadas.
Em um dos casos, a pessoa relata ter sido convidado a uma das “white parties” (festas brancas) de Diddy aos 16 anos. O rapper teria a molestado e disse que o ato era como um “rito de passagem”. Dentre as registradas até agora, esta é a primeira acusação de abuso sexual com um menor de idade.
Uma mulher alega que, em 1995, Diddy pediu para falar com ela em particular e, então, a estuprou violentamente no banheiro de uma festa em Nova York. Outro caso relata que o rapper forçou um homem de uma marca rival de moda a fazer sexo oral no rapper em uma loja de departamento Macy’s em 2008, também em Nova York.
Diddy supostamente drogou e estuprou dois homens. Um deles trabalhou como segurança em uma das festas do bilionário, em 2006, e o outro relata ter sido abusado pelo réu e outros dois homens em uma festa, em 2021.
Outra mulher acusa Diddy de, em 2004, ter forçado ela e uma amiga a beber álcool e usar drogas para, então, abusá-las. O caso ocorreu em um quarto de hotel e, depois, o rapper ameaçou a vida das duas.
O bilionário do rap aguarda seu julgamento, que está previsto para maio. O rapper já teve sua fiança negada duas vezes e está sob custódia em uma prisão federal em Brooklyn, Nova York. A defesa mantém a sua inocência e acusa as denúncias de serem “tentativas claras para obter publicidade”.
Redação / Folhapress