Seis suspeitos morrem em ação da polícia que encontrou arsenal com metralhadora e fuzis no PR

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – Seis homens morreram baleados nesta sexta-feira (17) durante uma operação da Polícia Militar e da Polícia Civil do Paraná que encontrou um arsenal de armas em uma chácara em Ponta Grossa (a 115 quilômetros de Curitiba).

As mortes ocorreram durante confronto de oito minutos com os policiais, de acordo com a Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública). Nenhum policial ficou ferido. As identidades dos suspeitos não foram divulgadas.

No local, foram encontrados e apreendidos sete fuzis, uma metralhadora, uma pistola, diversas munições, 36 carregadores de fuzil, coletes e placas balísticas, explosivos, placas de veículos, além de um veículo blindado e clonado.

Segundo a secretaria, as equipes do Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), da Polícia Civil, e do COE (Comandos e Operações Especiais), da Polícia Militar, cumpririam um mandado de busca e apreensão no local e foram recebidas a tiros.

De acordo com nota da Sesp, os suspeitos eram especializados em roubos a bancos e carros-fortes, com uso de violência, e se organizavam “para executar um roubo de grande impacto”.

“Nosso objetivo seria a prisão desses marginais hoje, e infelizmente houve o confronto. Mas são menos seis indivíduos roubando banco e carro-forte. Eles são faccionados [integrantes de facções criminosas]. Dois deles foram beneficiados com a saidinha do fim do ano e não retornaram. Os outros estão sendo identificados também”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

O grupo já estava sendo investigado e monitorado pelas autoridades desde dezembro. A chácara em Ponta Grossa seria o esconderijo da organização criminosa.

Ainda durante fala à imprensa nesta sexta, o secretário da Segurança Pública citou o ataque na cidade de Guarapuava em abril de 2022, quando um grupo fortemente armado tentou roubar um caixa-forte de uma empresa. Eles atiraram contra um batalhão da PM, incendiaram carros e caminhões e fizeram reféns.

“Guarapuava foi um marco para a segurança no Paraná e no país. Nós mudamos vários protocolos de segurança depois daquele caso”, disse Hudson.

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

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