SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) informou que a delegação da seleção brasileira olímpica está em segurança no Marrocos apesar do terremoto que abalou o país nesta sexta-feira (8).
Em comunicado, a entidade informou que “os atletas e integrantes da comissão técnica sentiram o tremor e deixaram os quartos no hotel da cidade de Fez.”
Por segurança, todos foram levados para a piscina do hotel e voltaram para os quartos uma hora depois do abalo.
A seleção olímpica viajou ao país para dois amistosos contra a equipe local. No primeiro, perdeu por 1 a 0 na quinta-feira (7). O segundo foi marcado para segunda-feira (11) e, de acordo com a CBF, está mantido.
De acordo com informações da agência AFP, o tremor ocorreu 71 quilômetros a sudoeste de Marrakesh, a uma profundidade de 18,5 quilômetros, às 23h11 no horário local (19h11 do horário de Brasília).
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram destroços caindo em becos estreitos e objetos sendo derrubados de prateleiras.
O sistema PAGER do USGS, que fornece avaliações preliminares sobre o impacto de terremotos, emitiu um alerta laranja para perdas econômicas, estimando que danos significativos são prováveis, bem como um alerta amarelo para possíveis vítimas mortais relacionadas ao terremoto.
“A população nesta região vive em estruturas altamente vulneráveis a abalos sísmicos”, afirmou o USGS.
O Centro Sismológico Euromediterrâneo (CSEM), uma organização científica especializada na atividade sísmica da região mediterrânea, estimou a magnitude do terremoto em 7.
Marrocos frequentemente experimenta terremotos em sua região norte devido à sua localização entre as placas africana e euroasiática.
Em 2004, pelo menos 628 pessoas morreram e 926 ficaram feridas quando um terremoto atingiu Alhucemas, no nordeste do país.
Em 1980, o terremoto em El Asnam, na Argélia, com uma magnitude de 7,3, foi um dos terremotos mais destrutivos da história contemporânea. Resultou na morte de 2.500 pessoas e deixou pelo menos 300.000 pessoas desabrigadas.
Redação / Folhapress