Selo Tapioquinha estreia com Shakespeare em cordel e planeja 20 livros para 2023

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um novo selo de livros voltado exclusivamente para as crianças acaba de ser lançado no Brasil -selos são como partes de uma “editora-mãe”, que pode ter várias subdivisões para publicar suas obras de acordo com categorias em que elas se encaixem.

O selo Tapioquinha pretende publicar 20 livros até o final do ano, e outros 40 em 2024. Agora, eles chegam com o lançamento de “Mapa da Poesia”, de Alexandre de Sousa e José Santos, uma coedição com a Rota Imaginária; e outros dois também de José Santos, o “Muito Barulho por Nada”, um cordel baseado na obra de William Shakespeare, e “Poesia na Cozinha”, de novo em coedição com a Rota Imaginária.

Já estão previstas obras de Alexandre Rampazzo, Eloar Guazzelli, Jô Oliveira, Carlos Seabra e Daniel Kondo, ganhador do prêmio Jabuti em 2022 e do The Braw Amazing Bookshelf na Bologna Ragazzi Award 2023, os dois títulos importantes para pessoas que fazem livros.

No ano passado, mais de 58 milhões de livros foram vendidos no Brasil, de acordo com o Painel do Varejo de Livros no Brasil.

“A criança hoje é o leitor de uma editora no futuro, uma editora que pode publicar outros livros. Ela começa a ler infantil, depois ela lê livro infantojuvenil, depois ela pode ler clássico, depois ela pode ler livro de ficção… Ou seja, ela caminha junto com a editora”, acredita José Carlos Júnior, publisher da Tapioquinha.

Publisher é a palavra em inglês para definir “aquele que publica”.

Ele conta algumas curiosidades sobre como funciona uma editora de livros. Como, por exemplo, a forma com que são escolhidos os temas que serão publicados.

“A editora procura temas universais e atemporais, além dos que estão sendo discutidos por aí. Isso sempre pensando que um livro é uma plataforma para a criança aprender, dialogar em sala de aula, na rua, em família. O livro infantil é a porta do conhecimento”, diz José Carlos.

Outra coisa curiosa de se saber: um livro, diz o publisher, demora em média seis meses para ficar pronto. “Esse é o tempo ideal para que toda a produção seja desenvolvida. Envolve todas as etapas até ele chegar numa livraria, numa escola, na mão de uma criança”, conta.

MARCELLA FRANCO / Folhapress

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