SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A série documental “Rio-Paris – A Tragédia do Voo 447” tem chamado a atenção dos espectadores do Globoplay por ter feito a dublagem dos entrevistados estrangeiros usando inteligência artificial.
Em vez de ouvir dubladores reais, contratados para interpretar em português o que dizem as pessoas ouvidas pelo documentário em outros idiomas, as falas surgem robóticas, na avaliação dos internautas, por terem sido criadas com a tecnologia a partir das vozes dos entrevistados.
Cada um dos quatro episódios de “Rio-Paris – A Tragédia do Voo 447” traz no início um aviso sobre como as dublagens foram feitas. O texto diz que os entrevistados que não aceitaram ser dublados tiveram suas falas legendadas.
“A versão em português das entrevistas concedidas em língua estrangeira para este documentário foi feita a partir da voz dos próprios entrevistados, com o uso de inteligência artificial, respeitando-se todos os direitos e leis aplicáveis. O conteúdo das dublagens é fiel às entrevistas originais.”
Lançada no começo de junho, “Rio-Paris A Tragédia do Voo 447” mostra o que mudou na segurança da aviação depois da queda do voo 447 da Air France que matou 228 pessoas há 15 anos.
Com depoimentos de técnicos, jornalistas e parentes das vítimas, além de pesquisas de áudio e vídeo, o documentário revisita o dia do acidente, os processos na Justiça francesa e como todos vivem atualmente.
Redação / Folhapress