Show de Madonna deve abrir com ‘Nothing Really Matters’ e fechar com ‘Celebration’

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O show de Madonna na praia de Copacabana, no próximo sábado (4), deve ter mais de 30 canções e cerca de duas horas de duração. A sequência tenta contar uma história dos anos 1980 até o momento atual da cantora, de acordo com Horácio Brandão, ex-presidente de um fã clube da cantora nos anos 1980 e atualmente profissional do entretenimento que já viu Madonna ao vivo 24 vezes.

Segundo texto publicado no jornal O Globo, Brandão conta que a apresentação começa com Bob The Drag Queen, mestre de cerimônia negro e gay, promovendo a abertura do show. Seu figurino de Maria Antonieta faz referência ao que Madonna usou para apresentar “Vogue” no MTV Awards de 1990. A primeira aparição da musa pop é trajando um quimono preto, e tendo sobre a cabeça um halo de luz como a coroa de uma santa.

A primeira música do show é “Nothing Really Matters”. Na sequência, vêm “Everybody”, seu primeiro single, do primeiro álbum (“Madonna”), e “Into the Groove”, do filme “Procura-se Susan Desesperadamente” (1985), estrelado pela cantora.

Outro filme de Madonna, desta vez “Quem É Essa Garota?”, aparece em um trecho à capela de “Causing a Commotion”, seguido por “Open Your Heart” -é quando ela se senta em uma cadeira que remete à abertura da sua primeira turnê mundial de estádios, a Who’s That Girl Tour, de 1987.

“Holiday”, de 1983, é embalada por uma coreografia debaixo de uma disco ball gigante. Finda a apresentação do grupo, um dos bailarinos “morre”, para representar a época da chegada da Aids, nos anos 1980. Nos telões, surgem imagens de centenas de vítimas famosas e anônimas do HIV, como o dançarino Martin Burgoyne e o cantor Freddie Mercury. Há a expectativa de que, no Rio, ela inclua neste momento uma imagem do músico Cazuza.

Para cantar “Like a Prayer”, Madonna usa uma túnica de monge e passeia pelo cenário em forma de capela. É neste momento que David Banda, um dos filhos da artista, faz uma participação especial.

O anfitrião Bob The Drag Queen ressurge, agora nos telões, representado como uma atendente de telemarketing. Ele é “Dita”, alter ego que Madonna criou para o álbum “Erotica” e o livro “Sex”. A canção que deu nome ao disco entra na setlist, e é entoada enquanto Madonna se vê no meio de um ringue de boxe.

Entre os momentos polêmicos estão uma simulação de masturbação durante “Like a Virgin”, e outra, de sexo grupal, em “Justify My Love”.

“Hung Up” é seguida de “Bad Girl” com Mercy James, filha de Madonna, tocando o piano de cauda. “Vogue” vem na sequência, com Madonna vestindo uma versão do famoso corselet desenhado pelo estilista francês Jean Paul Galtier em 1991.

“Human Nature”, “Crazy for You” e “The Beast Within” marcam este trecho do show, para que depois Madonna volte vestida de caubói e capa preta para cantar “Die Another Day”, feita para a trilha de um filme de James Bond. Na sequência, vem “Don’t Tell Me”, do disco “Music”.

A musa canta “Mother and Father” enquanto uma foto de sua aparece no telão, para em seguida abrir um set acústico no violão, que deve ter “I Will Survive”, de Gloria Gaynor. Daí vêm “La Isla Bonita”, “Don’t Cry for Me, Argentina” e “I Don’t Search I Find”, do álbum “Madame X”.

A vibe eletrônica ressurge com Madonna vestida de Donatella Versace para apresentar “Bedtime Stories”. “Ray of Light” promove um show de luzes e cores com Madonna “voando” -ao aterrissar, ela canta “Rain”.

O telão central exibe, então, um dueto que nunca houve, de Madonna e Michael Jackson, fazendo um mashup de “Like a Virgin” e “Billie Jean”.

É chegado o fim, e vários bailarinos se espalham pelo palco vestidos de inúmeras versões de Madonna em clipes, shows, filmes e aparições públicas. Tudo acaba com “Bitch I’m Madonna” e a despedida ao som de “Celebration”.

Redação / Folhapress

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