SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Silvio Santos morreu na madrugada deste sábado (17) aos 93 anos. Nos últimos anos de vida, o apresentador se dividiu entre Orlando, nos Estados Unidos, e o bairro do Morumbi, em São Paulo.
Como diz sua música, Silvio não queria tristeza nem na hora da sua morte. O apresentador desejou uma despedida discreta e tranquila e foi assim que ocorreu no Morumbi.
A família pediu aos fãs que respeitassem o luto da família no local. Quem quisesse, poderia prestar suas homenagens na sede do SBT, em Osasco.
“Trabalho na casa da frente [à de Silvio] há 10 anos. Ele sempre foi muito amável com os fãs de todo o país que queriam um abraço, tirar foto ou apenas vê-lo. Era tão querido que todos o viam como alguém da família”, disse Braulino Bispo da Silva Neto, caseiro, à reportagem.
“Uma das boas lembranças que tenho foi do aniversário de Silvio, quando aconteceu uma homenagem para ele aqui na rua. Ele estava muito feliz. Foi muito bonito, fiquei muito emocionado”, completou.
SEQUESTRO NO MORUMBI
Em 30 de agosto de 2001, Silvio Santos e sua família foram alvos de um sequestro -que terminou com o chefe dos criminosos invadindo a casa do apresentador para pedir ajuda.
O país parou para acompanhar pela TV o último capítulo dessa história, quando Silvio ficou por sete horas refém de Fernando Dutra Pinto. O criminoso havia planejado e executado o sequestro de Patricia Abravanel, 46, filha do empresário, nove dias antes.
O apresentador foi solto no começo da tarde daquele mesmo dia, após negociações do então governador Geraldo Alckmin -que foi à casa de Silvio para oferecer garantias de segurança de vida ao criminoso, uma das exigências feitas para liberar a vítima.
BRUNA GAVIOLI / Folhapress
