‘Só queria o 9’, afirma Rayssa após conquistar o bi do SLS Super Crown

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Rayssa Leal conquistou o bicampeonato do Street League Skateboarding (SLS) Super Crown, neste domingo (3). Mas o que tirou lágrimas dela foi a conquista da tão sonhada nota nove.

Eu disse, se o seu troféu não viesse, tava tudo bem, mas eu queria o 9. Então, eu fiz o meu máximo dentro da pista. E é isso, acho que eu fiquei muito feliz, até chorei, fiquei muito emocionada, porque sempre foi um sonho (…) Conseguir isso no Brasil foi algo surreal.

O que mais Rayssa disse:

Competir no Brasil

“Estou muito feliz. Gratidão por todo o pessoal que veio aqui assistir e apoiar. Motivam a gente demais. E conseguir esse bicampeonato aqui, ter dois troféus em casa, é muito legal. Competir aqui no Brasil é como se eu estivesse andando no quintal de casa, porque o pessoal ajuda muito”.

Pressão em competir

“Esse campeonato foi um dos que eu fiquei mais nervosa, porque era no Brasil, era mais um Super Crown, e eu tenho certeza que a galera também estava esperando mais uma brasileira subir no pódio. E, bom, no final deu tudo certo, consegui acertar minhas manobras, mas a pressão está aí. Às vezes a gente só tem que dar um tchauzinho pra ela e andar de verdade”.

Música para tirar o nervosismo

“Eu tento não transparecer quando eu estou nervosa, porque eu acho que quando a gente mostra que está nervosa, a gente fica mais ainda. Então eu fico ouvindo minha música, fico tranquila, mesmo nervosa, às vezes suando até frio. Eu converso com o pessoal, às vezes eu até mexo no celular pra dar uma distraída, e depois eu volto pra competição total”.

Tranquila como o Messi

“Na minha última manobra eu já sabia que eu tinha sido campeã, acho que foi por isso que eu não me emocionei tanto, porque estou acostumada com a pressão da última manobra. Mas acho que eu dei o meu melhor, e o nervosismo foi embora. Tão tranquila quanto o Messi batendo pênaltis”.

Reconhecimento do skate feminino

“Não foi só eu, com certeza a Letícia, a Pamela, a Gabi, todas as meninas. Todo mundo tem uma parte nisso. Eu acho que, óbvio, eu ajudei em uma boa parte também, mas se não fossem as meninas lá de trás, isso daqui não estaria acontecendo”.

JÚLIA CASTANHA / Folhapress

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