Sob forte chuva, sirenes de alerta são acionadas em Petrópolis (RJ)

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Uma forte chuva na tarde desta quinta-feira (8) fez acionar o sistema de sirenes de alerta de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro.

O mau tempo causou alagamentos e enchentes em diferentes pontos na cidade, e ao longo do dia as sirenes de alerta foram acionadas em três regiões da cidade. Elas tocaram no centro histórico e no primeiro e terceiro distritos do município.

De acordo com a Defesa Civil municipal, foram registradas seis ocorrências -sem gravidade e sem vítimas- por causa do temporal, de deslizamento de terra sobre imóveis e vias, queda de árvore e alagamento.

Por volta das 16h30, a Defesa Civil chegou a montar três pontos de apoio e orientou que a população que vive em áreas de risco fosse até eles, mas a estrutura foi desmobilizada duas horas depois.

O sistema de alerta de chuvas do INEA (Instituto Estadual do Ambiente) indicou, às 17h50, que o nível do rio Cuiabá, em Petrópolis, ficou acima do normal por conta das chuvas.

O governo do estado também indicou risco alto para deslizamentos, inundações, enxurradas e alagamentos em Petrópolis. Outras cidades da região serrana -como Teresópolis, Guapimirim e Silva Jardim- também podem ser afetadas pelo temporal..

Para a noite desta quinta-feira, a previsão do tempo indica pancadas de chuva de intensidade moderada

As autoridades pedem atenção dos moradores de áreas de risco, e novos alertas podem ser acionados se houver piora das condições climáticas. A orientação é para que a população evite áreas alagadas e interditadas e fique atenta a qualquer sinal de deslizamento.

Em 2022, chuvas devastaram a cidade de Petrópolis, deixando 235 mortos e dois desaparecidos. Antes, em março de 2013, temporais já tinham atingido a região serrana do Rio causando dezenas de mortes.

Dois anos antes, em 2011, a tragédia em Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis foi tamanha que não foi possível contar o número exato de mortos. Oficialmente foram 918, mas não há um número consolidado de desaparecidos.

Redação / Folhapress

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