RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Subiu para 22 mil o número de pessoas que tiveram de sair de suas casas em razão das fortes chuvas que atingem desde sexta-feira (7) o estado de Alagoas. O abastecimento de água também foi comprometido em 15 municípios.
O aumento se deve ao transbordamento do rio Largo e da laguna Manguaba, afetando milhares de moradores de Rio Largo e Marechal Deodoro, respectivamente, pouco afetadas até sábado (8) pela manhã.
Desde sexta, uma pessoa morreu em Joaquim Gomes, cidade a 78 km de Maceió.
O governador Paulo Dantas (MDB) ampliou de 22 para 31 o número de municípios com situação de emergência declarada. Ele afirmou ter com os ministros Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional), Renan Filho (Transportes) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) para tratar da ajuda emergencial ao estado.
A previsão é que o volume de chuvas diminua a partir de segunda-feira (10), favorecendo a baixa do nível dos rios e lagunas inundadas.
Em Matriz de Camaragibe, a cheia da laguna Manguaba levou ao desalojamento de 2.928 pessoas e 390 perderam suas casas –um total de 3.548 afetados. Em Rio Largo, a cheia do curso d’água da cidade afetou 2.108 pessoas (195 desabrigados e 1.913 desalojados).
Segundo a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), as chuvas também comprometeram o abastecimento de água em pelo menos 15 municípios no estado. Em três deles -Jacuípe, Joaquim Gomes e Murici- a situação foi ocasionada por problemas de energia elétrica.
Em outros 12, o abastecimento ficou comprometido devido ao aumento do nível dos rios. Foram eles: Matriz de Camaragibe, Passo de Camaragibe, Maceió, Satuba, Rio Largo, Pilar, Messias, Murici, Capela, Maribondo, Novo Lino e Colônia Leopoldina.
Desde sexta o estado vem sofrendo com as cheias dos rios, que mantém diversas comunidades isoladas. Três helicópteros estão sendo usados para retirar famílias ilhadas pelas águas.
Redação / Folhapress