Sobe para 24 o número de municípios em emergência por dengue em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Subiu para 24 o número de municípios com decreto ativo de situação de emergência por dengue no estado de São Paulo —no último sábado (11), eram 21.

São eles: Amparo, Araçatuba, Dirce Reis, Estrela D’Oeste, Glicério, Guarani D’Oeste, Igaratá, Indiaporã, Jacareí, Marinópolis, Mendonça, Mira Estrela, Ouroeste, Paraibuna, Populina, Potirendaba, Ribeira, Rubineia, São Francisco, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Tambaú, Tanabi e Votuporanga. A informação é da Secretaria Estadual da Saúde.

Segundo a pasta, de 1º a 15 de janeiro foram confirmados 9.765 casos de dengue no estado. Desses, 23 evoluíram para a forma grave. Outros 24.247 casos estão em investigação.

A primeira morte por dengue em 2025 no estado ocorreu no dia 8 em Birigui (507 km de São Paulo), de acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.

VACINA CONTRA A DENGUE

A vacina contra a dengue é oferecida na rede pública para crianças e adolescente com idade entre 10 e 14 anos. No último dia 7, o estado de São Paulo recebeu 185.266 doses da Qdenga, vacina da farmacêutica Takeda.

Das 24 cidades em emergência no estado, 9 são contempladas com a vacina contra a dengue —Araçatuba, Glicério, Igaratá, Jacareí, Paraibuna, Tanabi, Potirendaba, São José do Rio Preto e São José dos Campos.

A imunização ocorre em 391 dos 645 municípios paulistas, de acordo com os critérios definidos pelo governo federal —regiões com alta transmissão da doença e incidência do sorotipo 2 do vírus.

O Ministério da Saúde tem dito que a principal estratégia de prevenção é o combate ao mosquisto Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses, e não a vacinação. A fabricante Takeda afirma que seu laboratório tem capacidade limitada de produção, o que impacta na oferta de vacina.

Nesta semana, o Governo de São Paulo apresentou o Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas 2025/2026.

O documento contém as principais estratégias, ações e recomendações de combate à dengue, chikungunya e zika. A ideia é integrar todos os setores de todas as regiões do estado na prevenção, controle e vigilância.

PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress

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