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Sócio de empresa de ônibus investigada por elo com o PCC é preso pela Rota

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) prenderam na manhã desta terça-feira (16) um dos sócios da UPBus, empresa de transporte urbano que atende parte da zona leste de São Paulo e é investigada por suposto elo com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

A empresa serviria para lavagem de dinheiro, conforme denúncia do Ministério Público.

A viação está sob intervenção da Prefeitura de São Paulo desde a semana passada, quando foi desencadeada a Operação Fim da Linha pelo Ministério Público contra sócios da empresa.

Alexandre Salles Brito, o Buiu, foi preso em um apartamento em Guarulhos, na Grande São Paulo. Contra ele existia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça na segunda-feira (14) no âmbito da mesma operação. A reportagem não localizou a defesa do suspeito.

À Folha, um promotor integrante do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) explicou que a denúncia sobre a UPBus foi recebida e o juiz entendeu, diante do resultado da busca e os novos elementos, que a prisão de Brito e de mais um outro investigado se mostrava necessária. O segundo homem segue foragido.

Conforme promotores do Gaeco, há indícios de que integrantes do PCC se tornaram sócios da empresa para lavar dinheiro e e fraudar licitações.

As investigações apontam que membros da facção criminosa colocaram dinheiro e veículos na UPBus para que a empresa conseguisse participar de uma licitação para o transporte coletivo paulista que exigia um valor mínimo de R$ 19 milhões.

Conforme a denúncia da Promotoria, Brito seria integrante de um grupo que ocultou e dissimulou R$ 20,8 milhões. Ele é suspeito de organização criminosa e tráfico de drogas.

As investigações ainda buscam localizar o paradeiro de Silvio Luiz Ferreira, conhecido como Cebola, tratado pelo Ministério Público como uma liderança da UPBus e do PCC. O pedido de prisão contra ele foi expedido na semana passada. A reportagem não localizou sua defesa.

PAULO EDUARDO DIAS / Folhapress

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