Socorro Acioli emplaca 1º e 3º lugares na lista dos mais vendidos da Flip; veja lista

PARATY, RJ (FOLHAPRESS) – A romancista cearense Socorro Acioli é o nome que salta aos olhos na lista de mais vendidos da livraria oficial da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) deste ano.

“Oração para Desaparecer”, romance recém-lançado pela autora, encabeça o ranking da livraria da Travessa divulgado neste domingo, às 14h30. Neste momento, os eventos oficiais da festa já tinham sido concluídos.

Romance de estreia de Acioli, lançado em 2014, “A Cabeça do Santo”, ocupa o terceiro lugar na lista.

A autora participou de uma mesa na tenda principal da Flip na quinta (23) ao lado de Leda Cartum e Felipe Charbel. Na ocasião, associou o calor enfrentado pelos personagens de “Cabeça de Santo” à alta temperatura vivida por Paraty naquele dia.

Provavelmente o nome mais popular da programação oficial da Flip deste ano, o baiano Itamar Vieira Junior tem seu “Salvar o Fogo” na quarta oposição e “Torto Arado” em sétimo.

Uma outra curiosidade é o domínio de brasileiros na lista deste ano. Dos dez livros mais vendidos de 2023, apenas um, “Me Chame de Cassandra”, é assinado por um autor estrangeiro, o cubano Marcial Gala.

Nesse sentido, a lista destoa das últimas edições presenciais. Em 2022, foram oito obras de escritores do exterior entre as dez líderes em vendas. Em 2019, seis livros entre os dez mais eram de autores estrangeiros. As edições de 2020 e 2021 aconteceram de modo virtual.

Veja a lista dos dez mais vendidos*

1 – “Oração para Desaparecer”, de Socorro Acioli (ed. Companhia das Letras)

2 – “Autobiografia Precoce”, de Pagu (ed. Companhia das Letras)

3 – “A Cabeça do Santo”, de Socorro Acioli (ed. Companhia das Letras)

4 – “Salvar o Fogo”, de Itamar Vieira Junior (ed. Todavia)

5 – “Me Chama de Cassandra”, de Marcial Gala (ed. Biblioteca Azul)

6 – “Se a Cidade Fosse Nossa”, de Joice Berth (ed. Paz&Terra)

7 – “Torto Arado”, de Itamar Vieira Junior (ed. Todavia)

8 – “Também Guardamos Pedras Aqui”, de Luiza Romão (ed. Nós)

9 – “Descolonizando Afetos”, de Geni Núñez (ed. Paidós)

10 – “Pagu Vida-Obra”, de Augusto de Campos (ed. Companhia das Letras)

* Ranking divulgado pela livraria da Travessa neste domingo (26)

NAIEF HADDAD / Folhapress

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