Soteldo vira embaixador de ONG que apoia refugiados venezuelanos

SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Yeferson Soteldo, meia-atacante do Santos, foi nomeado embaixador do Refúgio 343, ONG que atua no apoio aos refugiados e migrantes venezuelanos no Brasil.

Soteldo ajudará a conscientizar a população sobre os desafios vividos por refugiados e migrantes, incentivando doações para os programas de reintegração social do Refúgio 343.

Natural de Acarigua, na Venezuela, Soteldo sabe da realidade do país e dos problemas gerados pela crise migratória.

“Me dói muito ver famílias inteiras sendo obrigadas a deixar a Venezuela em busca de refúgio e melhores condições de vida aqui no Brasil. Me sinto na obrigação de abraçar essa causa e ajudar nessa luta por dignidade a todos os venezuelanos. Espero que juntos a gente consiga fazer a diferença”.

O trabalho do Refúgio 343 é desenvolvido em Boa Vista, Roraima, com o acolhimento dos refugiados venezuelanos.

“Há tempos, estávamos em conversa com o Soteldo e sua equipe, com o objetivo de trazê-lo para o nosso time. Ele ter aceitado o convite de embaixador do Refúgio 343 nos deixa muito gratos e felizes. Ele é uma pessoa que representa bem a nossa causa, que conhece bem a história dos seus conterrâneos e do seu país. Ele só tem a somar com a gente e, com certeza, vai impactar ainda mais o nosso trabalho e na transformação de vidas”, falou Carolina Nunes, gerente de operações e novos negócios do Refúgio 343.

O primeiro impacto da parceria com Soteldo visa reforçar a campanha “Recomeço”, lançada na semana passada, após participação dos co-fundadores da ONG, Fernando Rangel e Laura Fatio, no The Wall, quadro do Domingão do Huck. Na ocasião, a dupla conseguiu ganhar R$350 mil no paredão, contudo o valor não foi suficiente para apoiar o acolhimento de mais de 420 pessoas até o final do ano.

O Brasil vive o maior desafio migratório da sua história, com mais de 460 mil refugiados e migrantes venezuelanos no país. Ao todo, mais de 7,3 milhões de pessoas, ou seja, 23% da população venezuelana, já migrou para escapar da insegurança econômica, fome, violência e falta de serviços essenciais. O Refúgio 343 atua desde 2019 e já resgatou 3730 pessoas em 231 cidades.

LUCAS MUSETTI PERAZOLLI E GABRIELA BRINO / Folhapress

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