SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Governo de São Paulo divulgou nesta terça-feira (17) o balanço da Operação São Paulo sem Fogo, iniciada em junho para combater os focos de incêndio no estado durante o período mais seco do ano. Nesse período, houve a prisão de 23 pessoas por suspeita de envolvimento em ações de início intencional de fogo.
Desse total, nove já estavam soltas na última sexta-feira (13), segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública do estado). Oito passaram por audiência de custódia e responderão aos crimes em liberdade e os demais ainda são investigados.
A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) também informou ter aplicado mais de R$ 25 milhões em multas para crimes relacionados a queimadas criminosas de janeiro até esta segunda-feira (16).
O monitoramento e a fiscalização são trabalhos conjuntos de diversos órgãos do governo, entre eles a Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) e a Polícia Militar Ambiental.
Nesse período, segundo o governo, foram atendidas 2.392 ocorrências e vistoriados 2.159 focos de incêndio em vegetação em todo o estado. Foram lavrados 420 autos de infração ambiental, abrangendo mais de 107 mil hectares de áreas afetadas, o equivalente a 115 mil campos de futebol.
“Atualmente, a Polícia Ambiental conta com 1.866 policiais e 933 viaturas empregadas nas ações de fiscalização e combate. Cada ponto de queimada identificado pelos satélites de monitoramento é vistoriado detalhadamente, para que os responsáveis sejam devidamente identificados e punidos. Os procedimentos de controle incluem o acesso aos telefones das brigadas mais próximas e o suporte da Polícia Militar Ambiental nas vistorias preventivas, garantindo uma resposta rápida e eficiente”, destacou o governo, em nota.
Além das ações da Polícia Ambiental, a Fundação Florestal (FF), responsável pelas unidades de conservação do estado, também intensificou as ações nas últimas semanas.
Em 1º de setembro, o órgão fechou os 81 parques estaduais sob sua gestão para proteger os visitantes e a população do entorno. O número de bombeiros civis para combater as chamas também foi ampliado em quase 80%, passando de 57 para 102 profissionais. Atualmente, a FF conta com mais de 200 brigadistas e 70 vigilantes.
A área queimada nas unidades de conservação é de cerca de 700 hectares, o que corresponde a apenas 0,07% da área total protegida de mais de um milhão de hectares.
Redação / Folhapress