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Super Bowl terá “hino nacional negro” pela quinta vez e gera polêmicas

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLAPRESS) – Neste domingo (09), a cantora Ledisi interpretará a canção “Lift Every Voice and Sing”, conhecida também como o “hino nacional negro”, no Super Bowl, em Nova Orleans. É o quinto ano consecutivo que a música será tocada na cerimônia do jogo da National Football League (NFL). O tema tem gerado polêmica desde quando foi tocada pela primeira vez no torneio, em 2020.

A grande final da NFL será disputada entre Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs, às 20h30 (horário de Brasília).

A música “Lift Every Voice and Sing” será cantada antes do Super Bowl, às 20h30 (Brasília). Logo depois, Jon Batiste vai interpretar o hino nacional dos Estados Unidos.

A canção também é conhecida por ser um “hino nacional negro” e foi inserida no evento da NFL em 2020, quando o ex-motorista George Floyd foi assassinado de maneira brutal por um policial Minneapolis. Na ocasião, protestos contra o racismo ganharam força nos Estados Unidos.

Há manifestações contrárias à decisão de incluir a música na cerimônia. A decisão tem sido criticada e a NFL ameaçada de boicote por parte de americanos conservadores. Oposição ao hino inclui a ex-candidata ao Senado pelo Arizona, Kari Lake e a jornalista Megyn Kelly, mas nomes de destaque não se manifestaram até o momento.

NFL enfrenta pressão social

A performance do hino ocorre enquanto o programa de justiça social da NFL, com investimento de US$ 250 milhões, enfrenta críticas. A liga também foi criticada por remover o slogan “End Racism” das end zones do Super Bowl.

O presidente americano Donald Trump deve comparecer à cerimônia, o que gera grande expectativa, principalmente por conta das recentes revogações de políticas de diversidade no seu governo.

Canção foi escrita há 125 anos

A canção “Lift Every Voice and Sing” foi escrita como poema por James Weldon Johnson em 1900, então líder da Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP), e se tornou um hino do Movimento dos Direitos Civis nas décadas de 1950 e 1960, sendo cantada em protestos por justiça e igualdade racial.

Um dos versos mais emblemáticos diz: “Vamos marchar até que a vitória seja conquistada”, refletindo a luta por direitos.

Redação / Folhapress

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