SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O homem apontado como autor dos disparos que atingiram a cabeça e mataram o sargento Roger Dias, 29, em Belo Horizonte foi indiciado por homicídio quadruplamente qualificado. A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou nesta sexta-feira (15) os detalhes do inquérito.
O suspeito responderá pelos seguintes crimes: homicídio qualificado por motivo torpe, motivo fútil, dissimulação que dificultou a defesa da vítima, para assegurar impunidade em outro crime -já que estava em fuga por roubo de um carro- e pelo fato de as vítimas serem agentes de segurança.
Ele também foi indiciado por desobediência, resistência e porte ilegal de arma de fogo. Segundo a polícia, o investigado já tem passagens pelos crimes de roubo, posse e tráfico de drogas, furto, receptação, ameaça, vias de fato e falsidade ideológica.
A delegada responsável pela investigação, Ariadne Coelho, disse que o suspeito confessou o crime. “Ele confirmou que estava de fato no veículo e que não queria ser preso. Então, aos investigadores, ele confessou ter efetuado os disparos de arma de fogo contra o militar”.
O outro suspeito, que estaria dirigindo o veículo em fuga, foi indiciado por: tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, motivo fútil, dissimulação que dificultou a defesa da vítima, para assegurar impunidade em outro crime e pelo fato de as vítimas serem agentes de segurança. Ele também responderá por desobediência, resistência, posse irregular de arma de fogo e tráfico de drogas.
O homem também já possui passagens pela polícia por ameaça, furto, vias de fato, roubo, porte e tráfico de drogas e duas tentativas de homicídio. Ele nega participação na ação que terminou com a morte de Roger Dias.
RELEMBRE O CASO
O sargento Roger Dias foi baleado na cabeça durante uma perseguição em Belo Horizonte, na noite do dia 5 de janeiro. O autor dos tiros contra o sargento estava foragido após deixar a prisão pela “saidinha de Natal”, segundo a Polícia Militar.
A morte cerebral do policial foi confirmada na noite do último domingo (7).
Ele passou por uma cirurgia na perna e chegou a colocar um dreno na cabeça para controlar a pressão intracraniana. Os médicos, no entanto, alertaram que o quadro era irreversível.
Os órgãos do sargento serão doados pela família. O velório foi realizado no dia 9, no cemitério Bosque da Esperança, na região Norte de BH.
Redação / Folhapress