Tem gente que esculacha, diz Marcos Palmeira sobre haters nas redes sociais

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A novela “Renascer” ainda não chegou nem à metade dos 213 capítulos previstos para a trama de Bruno Luperi, mas como o autor já adiantou que não pretende mudar o final escrito pelo seu avô, Benedito Ruy Barbosa, José Inocêncio morre. Intérprete do rei do cacau, Marcos Palmeira, 60, tenta não pensar muito sobre o desfecho do protagonista da trama. Como ressalta, vai “saboreando” capítulo por capítulo.

“Mesmo com José Inocêncio falando muito sobre morte, que ‘a minha hora está chegando’, não estou pensando na morte dele. Quando o personagem reforçar isso e se aproximar mesmo do fim das gravações, talvez eu comece a ter alguma sensação relacionada à despedida”, diz Palmeira que, ao contrário de muitos colegas do elenco, não acompanha a repercussão da trama.

“Não acompanho nada. Assisto aos capítulos em casa. Gosto de me ver no ar para enxergar o que posso mudar, isso é um estudo para mim”, reconhece o ator que, aliás, é meio avesso às redes sociais. Tem um perfil oficial no Instagram com pouco mais de 1 milhão de seguidores -o que não é pouco-, onde faz publicações com alguma frequência, mas não é muito de interagir.

“Quando posto algo, não fico lendo comentários. Tem gente que esculacha. Não vou ficar com essa energia (ruim), não estou a fim disso. Por outro lado, não bloqueio ninguém, só deixo sem resposta mesmo”, reconhece o ator, que está no seu quinto remake. Ele participou de “Pantanal” (2022), “O Rebu” (2014), “Saramandaia” (2013) e “Irmãos Coragem” (1995).

Na primeira versão de “Renascer” em 1993, ele era João Pedro, hoje vivido por Juan Paiva. Antônio Fagundes interpretava seu José Inocêncio. “Me sinto honrado e não vejo problema nenhum. São interpretações diferentes e fazer um clássico é sempre bom. Olha, acho que estou em ‘Vale tudo’ que vem agora também, quem sabe no papel do Fagundes… Brincadeira (risos)”.

Também na trama de Gilberto Braga, que foi exibida originalmente em 1988, Marcos interpretava Mário Sérgio, um jornalista que assumia a direção da revista “Tomorrow” no lugar de um editor mais velho e querido, gerando revolta na equipe.

Ele se envolvia com a colega de profissão Solange, interpretada por Lídia Brondi. “Fiquei sabendo que estão pensando em nomes para o elenco, mas não tenho a menor ideia de quem poderia interpretá-lo desta vez”.

ANA CORA LIMA / Folhapress

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