Tempestade mata dois e deixa quase 1 milhão de casas sem energia nos EUA

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Uma forte tempestade varreu a costa leste dos EUA nesta segunda-feira (7). Pelo menos duas pessoas morreram, quase 1 milhão de casas ficaram sem energia e milhares de voos foram cancelados.

A tempestade se estendeu entre Geórgia e Nova York e deixou um rastro de destruição. Fortes ventos derrubaram árvores e arrancaram telhados, indicam relatórios preliminares do Serviço Nacional de Meterologia.

Pelo menos um tornado foi confirmado por volta das 17h30 (18h30 em Brasília) no vilarejo de McGraw, em Nova York. Ainda não há informações sobre a extensão dos danos.

Um homem de 28 anos morreu após ser atingido por um raio em um estacionamento na cidade de Florence, no Alabama, na segunda (7).

Em Anderson, na Carolina do Sul, um adolescente de 15 anos morreu ao ser atingido por uma árvore durante uma forte tempestade. Segundo a mídia local, o jovem tinha acabado de chegar na casa dos avós e saiu do carro quando a árvore caiu.

Também há relato de feridos. Na Pensilvânia, uma pessoa se machucou quando uma árvore caiu em cima do carro em que estava. Na Virgínia, autoridades resgataram uma mulher que ficou presa dentro de casa depois que uma árvore atingiu a residência.

Na cidade de Cambridge, em Maryland, alagamentos repentinos deixaram mais de 12 pessoas presas em seus carros nas estradas, informou o Departamento de Polícia de Cambridge ao NYT.

A Administração Federal de Aviação ordenou que os aeroportos suspendessem os voos ao longo de um movimentado corredor que liga as cidades de Atlanta, Nova York e Washington. Mais de 8 mil voos foram adiados e 1.600 foram cancelados, segundo dados do FlightAware.

Mais de 940 mil casas e empresas ficaram sem eletricidade na noite de segunda. Entre os estados afetados, estão: Carolina do Norte, Geórgia e Pensilvânia.

A tempestade se afastou da costa de Nova Jersey, mas ainda há risco de chuva excessiva na noite de hoje em partes do interior de Nova York e Vermont, afirmou o metorologista David Roth ao NYT.

Redação / Folhapress

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