Textor presta depoimento na polícia e diz que apresentou provas de manipulações no futebol

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O empresário americano John Textor, dono da SAF do Botafogo, prestou depoimento nesta quinta-feira (3) na Cidade da Polícia, no Rio Janeiro, sobre suas acusações de manipulação de resultados em partidas de futebol do Campeonato Brasileiro.

Acompanhado de três advogados, ele falou com os agentes por cerca de três horas. A Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor, instaurou inquérito, após manifestação do MP-RJ. O caso tramita no GTT Desporto (Grupo Temático Temporário).

Em entrevista à TV Globo ao chegar ao estádio Nilton Santos, onde o Botafogo estreou também nesta quarta na Libertadores, Textor afirmou que apresentou provas de suas acusações.

“Eu fui à delegacia, comecei o processo, entreguei provas, dei meu depoimento. Eu tenho muito mais provas do que um relatório da Good Game”, disse ele à emissora. “É um dia maravilhoso. Falei com investigadores independentes e razoáveis que não pareceram estar torcendo por clube nenhum. É muita informação, são meses de coleta de dados. É muito o início de um processo muito saudável”, acrescentou.

A Good Game citada pelo empresário é uma empresa francesa que tem feito análises nos jogos do Campeonato Brasileiro por meio da utilização da inteligência artificial, ferramenta defendida por Textor.

O dono da SAF do Botafogo também voltou a criticar o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que o denunciou por suas declarações e exigiu a exibição de provas, o que ainda não ocorreu.

Também nesta quarta-feira, o tribunal deu um prazo de três dias para ele apresentar as provas que diz ter contra jogadores de Fortaleza e São Paulo que, segundo ele, estariam envolvidos na manipulação de resultados.

“Eu entreguei há semanas provas completas de manipulação de resultados. Os nomes foram omitidos para proteger a identidade dos jogadores envolvidos. Eu me importo com a lei. Se alguém está envolvido num escândalo de manipulação, essa pessoa também tem direitos. Não consigo entender como o STJD, que tem processos não confidenciais, continua pedindo provas”, afirmou o empresário.

Redação / Folhapress

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