SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – As buscas por seis pessoas desaparecidas e presumivelmente mortas após o colapso da ponte Francis Scott Key, em Baltimore, nos EUA, foram retomadas nesta quarta-feira (27).
Todas as oito pessoas faziam parte de uma equipe de construção que tapava buracos na ponte. Duas pessoas foram resgatadas da água logo após o desabamento. Um dos trabalhadores resgatados saiu ileso, o outro foi tratado no Centro Médico da Universidade de Maryland e recebeu alta.
Todas as vítimas eram da Brawner Builders. A empresa lamentou o ocorrido e disse que dará apoio financeiro e psicológico aos familiares.
QUEM SÃO OS TRABALHADORES DESAPARECIDOS?
Miguel Luna, salvadorenho e pai de três filhos foi identificado pela ONG Casa. A entidade atua com acolhimento de latinos que procuram emprego nos EUA.
Outras duas vítimas, um homem de 26 e outro de 35, foram reconhecidos como cidadãos da Guatemala. O Ministério das Relações Exteriores do país emitiu nota informando que atua para mais informações sobre os desaparecidos.
Outro desaparecido foi reconhecido pelo vice-ministro das Relações Exteriores de Honduras, Antonio García. A idade do hondurenho não foi informada.
A Embaixada do México em Washington disse que as outras duas vítimas desaparecidas são mexicanos.
MISSÃO DE BUSCA
A Guarda Costeira está liderando a missão de busca pelos desaparecidos. As condições da água do rio Patapsco, incluindo mudanças nas correntes, baixa visibilidade e objetos metálicos pontiagudos, a tornavam perigosa para mergulhadores e socorristas, informou o coronel Roland Butler Jr., da Polícia Estadual de Maryland,
Os mergulhadores começaram as operações às 6h (horário local) desta quarta-feira (27). A localização exata das vítimas era desconhecida e a chuva contínua que cai na região complicará ainda mais os trabalhos, segundo o coronel.
As buscas contarão provavelmente com auxílio de drones subaquáticos. O deputado democrata de Maryland, David Trone, disse que os drones poderão localizar veículos submersos.
Redação / Folhapress