Tramonte cai em BH e agora empata com Engler e Fuad em 21%, mostra Datafolha

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – A pesquisa Datafolha de intenções de voto à Prefeitura de Belo Horizonte aponta um empate triplo na liderança entre o prefeito Fuad Noman (PSD), o deputado estadual Bruno Engler (PL) e o apresentador de TV Mauro Tramonte (Republicanos). Os três candidatos aparecem com 21% das intenções de voto.

Na pesquisa de duas semanas atrás, os nomes do PSD e do PL tinham 18%, enquanto o do Republicanos aparecia com 28%.

O Datafolha ouviu 1.120 eleitores da capital mineira de terça-feira (1º) até esta quinta (3). A pesquisa tem nível de confiança de 95% e foi registrada na Justiça Eleitoral com o número MG – 03960/2024 . O levantamento foi contratado pela Folha e pela TV Globo.

A deputada federal Duda Salabert (PDT) mantém os 9% das intenções de voto que teve na pesquisa anterior. Em seguida, aparecem Gabriel (MDB), com 7% (tinha 3%), Rogério Correia (PT), que manteve os 6%, e Carlos Viana (Podemos), com 3% (tinha 5%).

Wanderson Rocha (PSTU) e Indira Xavier (UP) não pontuaram, Lourdes Francisco (PCO) não foi citada pelos entrevistados. No total, 7% dos ouvidos pretendem votar em branco ou nulo e 5% estão indecisos.

Engler e Fuad acumulam o maior tempo de rádio e TV entre os candidatos da capital mineira. Nos blocos de propaganda, o primeiro tem 2 minutos e 43 segundos, e o segundo, 2 minutos e 34 segundos. Já Tramonte conta com 50 segundos. Em relações às inserções durante a programação, Engler tem 800, Fuad 757, e Tramonte 249.

Com a proximidade das eleições, o Datafolha também divulga nesta quinta as intenções de votos válidos dos eleitores, e não apenas os votos totais, como fez até aqui.

Os votos válidos excluem os votos inválidos (em branco e nulos) e são os únicos considerados pela Justiça Eleitoral para calcular os resultados. Para conquistar o cargo de prefeito, os candidatos precisam obter 50% mais um dos votos válidos, e não totais.

O empate triplo se mantém, mas Fuad e Engler aparecem numericamente à frente, com 24% dos válidos. Tramonte tem 23%.

O levantamento de votos válidos também contabiliza Salabert (10%), Gabriel (8%), Correia (6%) e Viana (3%).

Na pesquisa espontânea, aquela em que os entrevistadores do instituto não apresentam os nomes dos candidatos ao eleitor, Engler tem 16%, Fuad 15% e Tramonte 13%. Há ainda 1% que declara votar no atual prefeito. A fatia dos que não sabem indicar um candidato de forma espontânea caiu de 38% para 31%.

O Datafolha também perguntou ao eleitor se ele vota em determinado candidato porque ele é o ideal ou porque não há opção melhor.

Dos entrevistados, 61% afirmam escolher o candidato por ser o ideal, contra 37% que dizem que não há outro melhor.

Entre os três líderes, Engler aparece com o maior percentual de candidato ideal segundo seus eleitores, com 68%. Tramonte (58%) e Fuad (54%) vêm na sequência.

Em relação à certeza do eleitor sobre o voto, 70% dos entrevistados na capital mineira dizem estar decididos sobre a escolha, enquanto 30% dizem que ela ainda pode mudar.

Nesse recorte, o nome do PL também lidera, com um percentual de 81% de eleitores decididos. Fuad é o segundo, com 70%, e Tramonte tem 60%.

No cenário de segunda opção de voto, Tramonte, com 23%, e Fuad, com 21%, lideram. Engler aparece com 11%.

Questionados sobre o momento da escolha do candidato, 65% dos belo-horizontinos disseram que decidiram no começo da campanha eleitoral, enquanto 23% falaram nos últimos dias e 11% na última semana.

Em relação aos debates eleitores, 51% não souberam dizer quem foi o melhor, e 58% também não conseguiram apontar o pior. Entre os que opinaram, Tramonte foi o melhor para 14, e Engler para 11% -Fuad aparece com 6%, mas foi em apenas dois debates nesta campanha.

A três dias da eleição, 52% dos eleitores sabem o número do seu candidato, enquanto 42% ainda não sabem, e 6% informaram incorretamente.

Na hora de avaliar a gestão do prefeito Fuad, 36% dos eleitores a consideram ótima ou boa, quase o mesmo percentual do último levantamento (35%). Do total, 42% a consideram regular (eram 43%) e 16% dizem que ela é ruim ou péssima (eram 15%). Não souberam responder 6% dos entrevistados.

ARTUR BÚRIGO / Folhapress

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