Três zagueiros? Tite rejeita mudar esquema no setor mais sólido do Flamengo

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Tite considera que tem cinco zagueiros muito bons no Flamengo. Mas mesmo bem servido na posição, o treinador rejeita qualquer chance de mudar o esquema do time para adotar uma linha com três zagueiros.

Tite e a comissão técnica não gostam do esquema com linha de três na zaga. Embora veja que uma tendência no futebol atual de uso desse sistema de jogo.

O técnico entende que o sistema defensivo do Fla está sólido e equilibrado. No Carioca, o time titular não sofreu gols.

O que o treinador prefere é alternar as duplas de zaga para dar rodagem aos jogadores à disposição.

Para mudar para a linha de três ele também teria que alterar a estrutura ofensiva. E ele está satisfeito com o desempenho e os números do time, apesar de cobrar melhora nas finalizações.

Se em uma emergência precisar colocar um terceiro zagueiro de origem no time, o defensor em questão trabalhará como lateral, por exemplo. Na seleção, ele fazia isso com Eder Militão e Marquinhos.

“O professor sempre prepara todo mundo para os jogos. Os treinos são mesclados e isso faz com que você tenha entrosamento com todo mundo, esteja preparado”, disse Léo Ortiz.

O CENÁRIO DE CADA ZAGUEIRO

Os titulares da zaga do Flamengo hoje são Fabrício Bruno e Léo Pereira, dois nomes que o treinador considera “selecionáveis” por Dorival Júnior. Fabrício, inclusive, foi titular nos últimos dois amistosos do Brasil.

Como opção no banco, Tite valoriza a experiência e técnica de David Luiz. Segundo o treinador, o zagueiro foi um dos três melhores do Fla no jogo contra o Millionarios.

Léo Ortiz foi o último reforço a estrear e e com estilo: fez gol contra o Palestino, pela Libertadores. Ortiz tem admiração de Tite desde os tempos de seleção e chegou a ser convocado pelo treinador.

A quinta opção da zaga é o jovem Cleiton. “É um garoto de quem vocês ainda vão ter que falar muito”, disse o treinador, após a vitória sobre o Palestino.

QUANDO ELES VÃO JOGAR?

O tempo de jogo para os defensores se dará quando a comissão técnica e a diretoria definirem qual competição é prioridade agora. O Brasileirão começa no próximo fim de semana. A Libertadores continua e, em maio, a Copa do Brasil volta.

OUTROS ENCAIXES, EM CONSEQUÊNCIA

Mantendo a linha de quatro na zaga, Tite prefere manter o time com a estrutura básica atual também em outros setores.

O que pode variar é o comportamento do time quando há substituição, mas em decorrência da característica individual do jogador.

“Quando entra o Allan, vira uma dobra de 5 (dois volantes). Com Bruno Henrique, tem bola de profundidade. Com Cebolinha, é jogo mais combinado. Tem variáveis. Victor Hugo, retenção e jogo apoiado. Com Luiz Araújo, jogo de velocidade”, descreveu o treinador.

IGOR SIQUEIRA E LUIZA SÁ / Folhapress

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