RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O turista americano que estava desaparecido desde o dia 7 de março foi encontrado morto pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira (14), em Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense a 25 km da capital.
Sam Louis Blinder, 34, tinha viajado ao Rio de Janeiro para passar o Carnaval. O último contato com amigos e familiares foi através de mensagens, no dia 7.
O corpo de Blinder foi encontrado no IML (Instituto Médico Legal) de Duque de Caxias e reconhecido por uma das irmãs.
Segundo a Polícia Civil, o americano foi atropelado na BR-040, no trecho da rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias. A Deat (Delegacia Especial de Apoio ao Turismo) afirmou que Blinder foi vítima do atropelamento no dia 9 de março. O corpo estava desde então no IML.
Filho de pai americano e mãe brasileira, Blinder morou no Brasil na adolescência e era fluente em português, segundo amigos.
O americano trabalhou na China durante alguns anos e morava em Nova York. Em fevereiro, ele esteve em Sorocaba, interior de São Paulo, para visitar um amigo e a avó. Depois, pegou um ônibus sozinho para o Rio de Janeiro, onde passou o Carnaval.
O turista se comunicou com familiares e amigos durante o período. No dia 7 de março, dois dias após a Quarta-Feira de Cinzas, Blinder enviou um vídeo parabenizando a mãe pelo aniversário. O vídeo foi gravado no alto do Vidigal, morro na zona sul do Rio.
Fora o último contato feito por ele. Sua conta no WhatsApp tinha o aviso de “visto por último há 7 dias”.
Durante o Carnaval, o americano também enviou para amigos fotos em um lugar semelhante a um parque, com monumentos ao redor amigos brasileiros desconfiam ser o Aterro do Flamengo, na zona sul.
A Polícia Civil continua investigando o caso para apurar as circunstâncias da morte e tentar localizar o autor do atropelamento.
Em fevereiro, a polícia do Rio apurou desaparecimento da jornalista britânica Charlotte Alice Peet, que teria embarcado em um ônibus em São Paulo com destino ao Rio de Janeiro e deixado de responder mensagens e atender ligações.
No último dia 26, a Polícia Civil disse acreditar que Charlotte tenha cortado vínculos de forma voluntária com amigos e família.
YURI EIRAS / Folhapress
