Turista morre após catamarã afundar durante passeio em Maragogi

MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS) – Um homem de 76 anos morreu após um catamarã afundar durante passeio no mar em Maragogi (125 km de Maceió) na manhã desta sexta-feira (13), no interior de Alagoas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 50 pessoas — incluindo sete crianças e um bebê de cinco meses— estavam a bordo da embarcação no momento do acidente, sendo 47 turistas e três tripulantes.

Segundo a Marinha, a embarcação, chamada “Ocean II”, estava naufragada a três quilômetros da praia. Mais de 40 militares atuaram na ocorrência.

Segundo o secretário de Turismo de Maragogi, Diego Vasconcelos era natural de São Paulo e estava hospedado em Porto de Galinhas (253 km de Maceió). Ele foi resgatado em estado grave e encaminhado a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas não resistiu.

Todas as outras vítimas foram resgatadas do mar com vida e não correm riscos, conforme informado pelo tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Roberto Lins à Folha. Ao menos 40

Por meio de nota, a secretaria de Turismo de Maragogi afirmou que, de acordo com informações preliminares, a embarcação não está no Cadastro Único Digital de Prestadores de Serviços de Turismo, o que é obrigatório para a operação de passeios náuticos na região.

A Polícia Civil está no local para colher depoimentos e intimar o proprietário e os tripulantes da embarcação para serem ouvidos.

A Marinha informou que uma equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos de Alagoas foi enviada para o local para iniciar diligências e um inquérito administrativo será instaurado para apurar as causas e circunstâncias do naufrágio.

O prefeito de Maragogi, Fernando Sérgio Lira, lamentou o acidente e afirmou que a gestão já havia intensificado a fiscalização sobre embarcações irregulares como a envolvida no acidente.

“Reafirmamos nosso compromisso com o setor turístico, que é o coração econômico de nossa cidade. Estamos intensificando o diálogo com os operadores e estabelecendo normas mais rigorosas para garantir que episódios como este nunca mais aconteçam”, disse.

JOSUÉ SEIXAS / Folhapress

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