SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A quarta e última superlua do ano ocorre na noite desta sexta-feira (15), e poderá ser observada em todas as regiões do Brasil e sem instrumentos. O fenômeno da Lua cheia ocorre precisamente, segundo o horário de Brasília, às 18h28, e este será o melhor horário para observação, que pode ser feita a olho nu.
O satélite estará a 361,8 mil quilômetros da Terra, um pouco mais próximo do que a média de 384,4 mil km. As outras três superluas de 2024 ocorreram, segundo o Observatório Nacional, em 19 de agosto, 18 de setembro e 17 de outubro a maior deste ano, quando o satélite ficou a 357,3 mil km do planeta.
Embora o apelido seja famoso, superlua não é um termo de base científica, segundo o Observatório Nacional. O nome foi criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle e acabou sendo adotado pela comunidade científica para aproximar a ciência e público.
“Alguns consideram que superluas são aquelas luas novas ou luas cheias que ocorrem com a Lua a uma distância da Terra de 360.000 km ou menor. Outros consideram pelo pouco tempo passado entre a data do perigeu (menor distância da Terra) e a data da Lua nova ou Lua cheia”, afirmou a instituição, em comunicado.
Superluas podem ocorrer durante a fase cheia ou nova da Lua, segundo o órgão, e perto do perigeu, como se chama o ponto máximo de aproximação do satélite. Como sua órbita é elíptica, essas distâncias variam em cada ocorrência.
O fenômeno pode ocorrer até seis vezes por ano. A previsão para 2025, no entanto, é de três superluas, e a maior delas será a de 5 de novembro.
Redação / Folhapress