Vascaínos realizam feira em local histórico

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – No dia seguinte à vitória por 3 a 1 sobre o Sport, torcedores do Vasco realizaram uma feira de artesanato, moda e música no Centro Cultural Candinho, local onde o clube foi fundado e que fica no bairro da Gamboa, na “Pequena África” do Centro do Rio de Janeiro.

O evento é chamado de “FAV: Feira Autônoma Vascaína” e fez sua segunda edição. Ele reúne vascaínos empreendedores que vendem seus produtos cruz-maltinos em barracas montadas em frente à sede histórica.

Nas tendas eram encontrados diversos itens relacionados ao Vasco: camisas antigas originais, roupas casuais, adesivos, quadros, pôsteres, álbuns, bonés, faixas, miniaturas do Almirante e de São Januário, entre outros.

Estúdio de tatuagem temático do Vasco, o “Studio da Colina” marcou presença. Ele vendeu quadros feitos por seus tatuadores, além de camisas e outros produtos.

O evento também teve como atração musical Chico Chico, filho de Cássia Eller. O músico é vascaíno e já havia feito outras participações ligadas ao clube.

O “Sambarreira” foi outro que animou os vascaínos. O grupo foi formado de maneira informal nos pré-jogos nos arredores de São Januário e acabou e se profissionalizou, nesta segunda-feira (14) fazendo shows em eventos fora das partidas do Cruzmaltino. Nos intervalos o público ficou ao som de DJ’s.

O evento também celebrou o aniversário do Candinho e o Dia do Vascaíno. A data foi oficializada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e é celebrada todo dia 13 de abril.

“A feira nasceu com essa ideia de ser autônoma, de ser uma autogestão dos próprios artistas vascaínos diante da necessidade de formar um rolê cultural dentro da torcida do Vasco. A gente sabe que a torcida do Vasco é pioneira em diversas frentes e não é diferente como agora. Salve engano, esse é o único movimento que a gente tem de torcida no Rio de Janeiro. Ele mexe com a cultura da arquibancada, com a cultura de rua, com a visão fotográfica, com a tatuagem, com o estilo casual. Ele agrega vários públicos”, diz Vinicius Pinheiro, um dos idealizadores.

O custo para a montagem da feira foi dividido de maneira igualitária pelos expositores. Esta foi a segunda edição e, com o sucesso, a ideia é que o projeto se expanda e seja itinerante.

“Sempre que tem um movimento cultural, uma parada que saia do aspecto do futebol, a nossa torcida abraça. Esses movimentos de rua, culturais, do grafite, da arte mesmo, essas coisas que são deixadas de lado na nossa sociedade, a gente abraça justamente pela história que o Vasco tem. Essa busca de encontrar o povo mesmo, da expressão, da vivência”, afirma João Vinicius Sousa, um dos expositores.

A feira pode fazer parte de outro evento que integra o calendário da torcida: a Expo Vasco. A ideia é que ela possa ter um espaço na próxima exposição, juntando os itens históricos aos produtos à venda.

“A FAV é um evento muito importante para o vascaíno, acredito que tanto para quem trabalha com produtos relacionados ao clube como para o torcedor, que é muito engajado e consome bastante. E aqui no Candinho isso é sensacional pela história que tem por trás. É a segunda edição da FAV e estamos conversando para uma parceria com a Expo Vasco, para que os eventos aconteçam juntos. Haverá as exposições de itens históricos e a venda desses produtos voltados aos vascaínos”, diz Paulo Pires, expositor na FAV e um dos idealizadores da Expo Vasco.

ALEXANDRE ARAUJO E BRUNO BRAZ / Folhapress

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