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Veja avaliação de Lula por gênero, renda, raça e região do país, segundo Datafolha

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) mantém a dificuldade em obter boa avaliação em segmentos tradicionalmente mais avessos ao petista, como o de pessoas evangélicas, aponta a mais recente rodada da pesquisa Datafolha.

Outros segmentos também trazem mais resistência ao petista, como a região Sul do país, em oposição ao Nordeste, por exemplo. O presidente tampouco conseguiu recuperar sua avaliação positiva mais alta entre as pessoas com até dois salários mínimos.

Na amostra total dos entrevistados, o mandatário conseguiu estancar a queda de popularidade vista no início do ano. Manteve porém uma reprovação maior (38%) do que a aprovação (29%).

O Datafolha ouviu 3.054 pessoas, com 16 anos ou mais, em 172 municípios, de terça (1º) até quinta-feira (3). A margem de erro dos dados gerais da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Confira a avaliação de governo de Lula, dividida por segmentos do eleitorado:

*

CONFIRA POR GRUPO

GÊNERO

Entre os homens, 27% consideram o governo ótimo ou bom, e 42% o consideram ruim ou péssimo. 30% disseram achar o governo do petista regular.

A avaliação negativa mais baixa para o segmento foi em junho de 2023 (29%). Em setembro do mesmo ano, chegou a atingir uma avaliação positiva de 38%.

No caso das mulheres, 30% avaliam bem o governo, contra 34% de ruim ou péssimo. Em fevereiro, houve pico de rejeição, com 39%, enquanto patamar de bom ou ótimo ficou em 24%

A margem de erro tanto para o eleitorado masculino quanto para o feminino é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

RELIGIÃO

Lula igualou a avaliação boa e ruim junto aos católicos. A mesma quantidade, 34%, acha tanto o governo ótimo ou bom quanto ruim ou péssimo.

Em junho de 2024, a avaliação positiva chegou a 45%. A maior desaprovação foi em fevereiro de 2025, de 36%. A margem de erro é de 3 pontos.

Já junto aos evangélicos a taxa de ótimo ou bom é mais baixa, de 19%. Os que avaliam negativamente o governo chegam quase à metade (49%).

No segmento, essa é a maior rejeição identificada pelas pesquisas feitas desde março de 2023. O pico de boa avaliação foi em outubro de 2024 (30%). A margem de erro entre evangélicos é de 4 pontos percentuais.

RENDA

Quanto à renda, 30% das pessoas com até dois salários mínimos aprovam o petista, contra 36% que desaprovam. A margem de erro para o grupo é de 3 pontos percentuais.

O segmento era aquele em que Lula se saía melhor, com 44% de avaliação positiva em dezembro, mas que caiu para 29% em fevereiro e, agora oscilou apenas 1 ponto percentual.

Parte da recuperação parcial da avaliação positiva do presidente de fevereiro para abril foi mais forte, conforme aponta o Datafolha, devido às faixas de renda mais altas.

O valor dos que consideram o governo ótimo ou bom vai para 26% no caso de quem tem dois a cinco salários mínimos e 31% tanto no grupo de cinco a dez quanto no grupo que recebe acima de dez salários mínimos.

A margem de erro varia de acordo com cada grupo, indo de 3 a 8 pontos percentuais.

Quanto à rejeição, o valor mais alto fica com o último grupo, no qual 51% acham o governo ruim ou péssimo. O número chegou a 63% em fevereiro de 2025.

CRITÉRIO ÉTNICO-RACIAL

Entre as pessoas brancas, a aprovação do governo foi de 21%, em pesquisa Datafolha de fevereiro, para 29% agora.

Entre pardos, o número passou de 23 para 28%, respectivamente. 28% das pessoas pretas consideram o governo ótimo ou bom. A rejeição mais alta fica entre brancos (42%).

A margem de erro entre pardos e brancos é de 3 pontos; e entre pretos é de 4 pontos.

REGIÃO

Quanto às regiões do Brasil, a maior rejeição fica no Sul, com 46%. Já a menor é do Nordeste, com 26%.

Centro-Oeste e Norte tem rejeição de 41%, o valor é 42% para o Sudeste.

Apesar de seguir mais alta no Nordeste, o presidente não se recuperou da queda de dezembro para fevereiro, quando a avaliação positiva caiu de 49% para 33%.

Na pesquisa feita por regiões, as margens de erro variam de 2 a 6 pontos percentuais.

ANA GABRIELA OLIVEIRA LIMA / Folhapress

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