SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Ministério Público da Venezuela informou nesta sexta-feira (22) que abriu novas investigações contra María Corina Machado, a principal líder da oposição, por suposto envolvimento em uma série de crimes que incluem traição à pátria, conspiração e associação criminosa. As acusações aumentam a pressão pela prisão da opositora, que denuncia perseguição após o contestado pleito presidencial de julho.
María Corina vive escondida desde que denunciou fraude na eleição em que Nicolás Maduro foi declarado vencedor. Ela foi impedida de disputar e tornada inelegível pelo Judiciário cooptado pelo regime.
A ditadura afirma que Maduro foi o vencedor da disputa, tendo sido reeleito com 52% dos votos, contra 43% de Edmundo González, que representou a oposição. O regime, porém, não divulgou as atas eleitorais que comprovariam esse resultado, a despeito de ampla pressão doméstica e internacional.
María Corina vem denunciando perseguição e prisão de aliados desde o pleito. Em setembro, por exemplo, ela disse que dois integrantes de sua equipe, incluindo seu chefe de segurança, foram sequestrados.
Redação / Folhapress