Veterano dos Celtics tem irmã no Brasil e tenta evitar recorde de amarelão

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Al Horford, pivô de 38 anos, está a uma vitória de conquistar seu primeiro título após 17 temporadas na NBA. Além do destaque dentro de quadra, o dominicano do Boston Celtics tem conexão com o Brasil.

FAMÍLIA E BASQUETE

Al Horford tem uma irmã brasileira. Maira, de 28 anos, é filha do dominicano Tito Horford com a brasileira Patrícia Andrade, ex-jogadora de vôlei.

Maira também é jogadora de basquete. A brasileira da família Horford atualmente defende o Unimed Campinas, time da LBF.

A brasileira encontrou com o pai pela primeira vez em 2021. Tito Horford mantinha relação com a filha somente por mensagens, até ela viajar à República Dominicana para jogar pela seleção nacional.

O esporte da bola laranja está no sangue. Tito Horford, pai de Al e Maira, disputou 63 jogos na NBA entre 1988 e 1994. Fora da elite do basquete norte-americano, o pivô também fez carreira no Brasil —período no qual conheceu Patrícia Andrade e teve uma filha. Outro de seus filhos, Jon, jogou profissionalmente no México e na G-League, a liga de desenvolvimento da NBA.

PARA EVITAR MARCA NEGATIVA

Caso conquiste mais uma vitória, esta será a mais importante da carreira de Al Horford. Bicampeão no basquete universitário dos EUA, o dominicano nunca venceu um título como profissional durante passagens por Atlanta Hawks, Philadelphia 76ers, Oklahoma City Thunder e Boston Celtics. Sua melhor oportunidade até a atual temporada veio em 2022, quando foi vice com a equipe celta.

Horford tenta afastar um ‘recorde de amarelão’. O pivô é atualmente, com 184 jogos, o segundo atleta com mais partidas de playoffs disputadas na história da NBA sem ser campeão. O atual detentor do recorde é Karl Malone, ex-Utah Jazz e Los Angeles Lakers, com 193. O dominicano ultrapassou o terceiro colocado, John Stockton (182), no jogo 2 das finais.

Se o título não vier nesta tentativa, Horford é candidato forte a tomar a marca negativa. Caso o veterano participe ativamente de mais uma campanha longa de playoffs no resto de sua carreira, necessariamente ultrapassará os 193 jogos de Malone —claro que ele pode se livrar do ‘recorde’ com um eventual título de 2025 em diante.

O ídolo dos Celtics não é o ‘culpado’ pela marca. 106 dos 193 jogos em pós-temporada aconteceram pelo time de Boston, onde nunca teve o papel de líder ofensivo e cumpre com louvor seu papel de coadjuvante. A grande maioria das outras partidas ocorreu no Atlanta Hawks, franquia que só chegou à final do Leste duas vezes nos últimos 54 anos —uma delas com Horford como estrela, em 2015.

DESAFIANDO O TEMPO

Com idade avançada, Horford teve seu papel reduzido durante a última temporada regular. O pivô de 38 anos foi empurrado para o banco de reservas com a chegada de Kristaps Porzingis e teve a menor minutagem média de sua carreira (26,8).

Boston precisou de seu jogador mais experiente nos playoffs. Porzingis sofreu duas lesões diferentes ao longo dos playoffs, e Horford se mostrou pronto para assumir a vaga. Ele foi titular nas últimas 13 partidas dos Celtics, 12 vitórias e apenas uma derrota.

Horford tem sido um pilar da campanha celta. O veterano tem proporcionado grande impacto defensivo, limitando seus oponentes a aproveitamento de 35,6% nos arremessos de quadra em três jogos nas finais da NBA.

Redação / Folhapress

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