SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Segundo um balanço divulgado pela Secretaria Municipal da Cultura nesta segunda-feira (20), a Virada Cultural atraiu um público rotativo de 4,5 milhões de pessoas e espera-se um impacto econômico de R$ 100 milhões na cidade.
Para realizar o evento, que aconteceu entre o sábado (18) e domingo (19), foram investidos R$ 60 milhões, um aumento de 30% em relação ao ano passado.
O evento, porém, reuniu em 12 arenas, montadas em diversos pontos da capital paulista, muitos artistas que viram sua relevância minguar nos últimos anos, como Latino, Michel Teló e a dupla Maria Cecília e Rodolfo. Houve também atrações de apelo popular, caso de Pabllo Vittar, Kevin O Chris e Gloria Groove, mas poucos artistas eram inéditos no evento.
Também foi sentida a ausência de medalhões da MPB. Nos últimos anos, nomes como Caetano Veloso e Elza Soares se juntavam aos jovens em ascensão meteórica. Não havia, ainda, artistas de peso do hip-hop, como Mano Brown ou Emicida.
Além de ter de se contentar com essa escalação, o público também sofreu com uma sucessão de atrasos, boa parte deles provocados por problemas técnicos nos palcos, como no caso de Léo Santana, que entrou uma hora depois do previsto porque as luzes na arena do vale do Anhangabaú não estavam funcionando.
Houve ainda dois shows cancelados -MC Lipi, no sábado, que não explicou o motivo nem foi substituído, e o do rapper Hungria, que desistiu de cantar no domingo para tratar uma pneumonia.
Redação / Folhapress
