SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A votação do banimento do uso de celulares por estudantes nas escolas públicas e privadas do Estado de São Paulo, marcada para esta quinta-feira (7), foi adiada por falta de quórum no plenário da Assembleia Legislativa.
Compareceram à sessão 37 deputados, dos 94, sendo que, para votar o projeto, o quórum mínimo seria de 48, de acordo com a assessoria da deputada Marina Helou (Rede), autora do projeto de lei do banimento. Curiosamente, o projeto conta com 40 deputados como coautores, ou seja, um número maior do que o quórum.
A expectativa é de uma aprovação uma aprovação unânime. Uma das explicações possíveis é que a sessão foi marcada de última hora, e para uma quinta-feira, algo menos comum (a maioria acontece às terças ou quartas). Além disso, a sessão anterior, de quarta-feira (6), terminou por volta da meia-noite.
A própria Marina Helou não pôde comparecer ao plenário porque está em um encontro em Fortaleza que reúne deputados de oito estados para lançar frentes parlamentares pela primeira infância, segundo sua assessoria de imprensa.
A previsão é de que o projeto de lei dos celulares seja colocado novamente na pauta para votação em plenário na próxima semana, terça ou quarta-feira. A confirmação vai depender de um outro debate, esse longe de consensual entre os deputados, o da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) apresentada por Tarcísio para permitir que a verba reservada à educação seja também utilizada na saúde.
LAURA MATTOS / Folhapress