RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A World Surf League (WSL) divulgou o relatório com resultados alcançados pelo “WSL One Ocean”, iniciativa global que organizou diversas ações de sustentabilidade durante a temporada do Championship Tour (CT). Já são 110 mil recifes de corais restaurados e 26 toneladas de lixos retirados dos oceanos.
Pouco mais de 4.500 voluntários estiveram envolvidos nas ações e mais de 53 mil hectares de terras foram restauradas, incluindo a proteção de ecossistemas de surfe nos 17 locais onde a liga esteve, como Brasil, Austrália, Fiji, Taiti, Estados Unidos, El Salvador, Portugal e Havaí.
Além disso, desde 2018 a liga já compensou mais de 29 mil toneladas de emissões de CO2, o que equivale a plantar e cultivar mais de 480 mil árvores durante dez anos.
Em conjunto com a WSL Pure, também foram feitas parcerias com comunidades locais, povos indígenas, surfistas e uma coalizão de mais de 100 organizações para sediar cerca de 17 projetos e ativações de impacto local. A WSL Pure é uma organização sem fins lucrativos da entidade que levanta pautas voltadas para sustentabilidade em todas as etapas do Mundial.
Neste ano, o Programa Ambiental das Nações Unidas reconheceu o WSL One Ocean como um “ator da década para a restauração de ecossistemas”. Através deste reconhecimento, o WSL One Ocean se une às principais organizações e agências comprometidas com a restauração de ecossistemas para um futuro sustentável.
ATUAÇÃO FORTE NAS AÇÕES SUSTENTÁVEIS NO BRASIL
As medidas para preservação do meio ambiente foram feitas de forma massiva pela WSL no Brasil. A cidade de Saquarema (RJ), por receber uma das etapas do Mundial, foi a mais impactada.
Na Praia de Itaúna, onde acontece a competição, foi feita uma limpeza no manguezal da Lagoa de Saquarema. A ação foi coordenada pela WSL Pure.
As iniciativas envolveram estudantes de escolas públicas, membros da equipe da WSL e competidores estrangeiros, casos de Imaikalani deVault, Barron Mamiya, Seth Moniz e Bettylou Sakura Johnson, do Havaí, juntamente com Liam O´Brien, da Austrália, e Matthew McGillivray, da África do Sul.
Durante os oito dias de evento foram reciclados mais de três toneladas de resíduos, o que significa que 99% dos materiais foram reaproveitados. Houve ainda a entrega de quilhas e abrigos de ônibus para o município, produzidos através da reciclagem de 590 kg de lonas e 90 kg de presilhas, todas retiradas da estrutura montada para o Vivo Rio Pro 2024. Outra medida sustentável foi a neutralização de carbono para equilibrar as emissões de gases de efeito estufa na Praia de Itaúna.
“Estamos muito orgulhosos por concretizarmos tantas iniciativas em prol da melhoria do meio ambiente. Este sempre será um dos nossos principais compromissos. Daqui para frente, sabemos que ainda há muito trabalho a ser feito e a WSL continua com o propósito claro de proteger e conservar a natureza”, disse Ivan Martinho, presidente da WSL para América Latina.
BRUNO BRAZ / Folhapress