Zé Roberto lamenta morte de Walewska: ‘Ficamos sem chão’

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico José Roberto Guimarães lamentou a morte de Walewska, ex-atleta da seleção brasileira de vôlei, que morreu na quinta (21). Horas após a confirmação da morte dela, o treinador comandou o Brasil na derrota para Turquia, no Pré-Olímpico.

“É um momento de muita tristeza e dificuldade para todo mundo. Conhecendo a Walewska como nós conhecíamos, enfim, foi um exemplo de dedicação, comprometimento, de tudo de bom que uma jogadora e uma pessoa pode ter. Sempre se cuidou muito, ajudou o time, tentou fazer tudo certo e da melhor maneira possível desde muito pequena. Jogou com várias dessas jogadoras, ficamos sem chão para entender as coisas. É difícil falar sobre isso, abalou todo mundo”, disse José Roberto Guimarães ao Sportv.

O que mais ele disse?

Legado: “Sabe aquela atleta que todo técnico gostaria de ter? De disciplina, comprometimento, foco, preocupação com as outras jogadoras do time, com ela em fazer os fundamentos da melhor maneira possível, tudo convergir para o time, em prol do time. Ela deixou um legado na vida dela, um dos maiores exemplos que eu já vi e pude vivenciar com ela em todos os momentos em que estivemos juntos no clube e na seleção”.

Como seleção soube da morte: “É um momento muito difícil, muito complicado. Estávamos indo para o [estudo de] vídeo quando chegou a notícia. Não sabíamos ainda exatamente, ficamos numa situação e preferimos, naquele momento de estudar a Turquia, não falar absolutamente nada, que não era o momento, até a gente entender um pouco o que estava acontecendo. Fomos para o almoço, viemos para cá e, um pouco antes do jogo, é que falamos sobre o que tinha acontecido. Colocamos tarja, enfim…”

O que disse às jogadoras: “É deixar passar esse momento, esse jogo, conversar com o grupo sobre essa situação. Está todo mundo muito triste com o que aconteceu, com a perda da Walewska e do jogo. O que eu disse foi que conheci a Walewska e sei que se ela estivesse aqui, ela pediria para todo mundo jogar por ela. Foi isso que tentamos fazer, foi por isso que elas correram e só temos que lamentar e rezar muito para que ela esteja no melhor lugar possível”.

Visita antes de viagem da seleção para Pré-Olímpico: “Ela foi lá, conversou com a gente, levou chocolate… Depois, no final, eu falei um pouco da presença dela e do significado dela para o vôlei brasileiro, tudo o que ela fez, realizou, o legado que deixou como atleta e como pessoa”.

Redação / Folhapress

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