RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Zelenski fala pela 1ª vez sobre seu objetivo em incursão militar na Rússia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou neste domingo (18) que a ofensiva militar na região de Kursk, no sul da Rússia, tem como objetivo a criação de uma zona-tampão para evitar novos ataques de Moscou a partir da fronteira entre os dois países, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).

Foi a primeira vez que Zelenski falou sobre o intuito da incursão, iniciada no dia 6 de agosto. Antes, o líder ucraniano afirmava que a operação visava apenas a proteção da população da cidade fronteiriça de Sumi dos constantes bombardeios russos.

“Agora, nossa principal tarefa nas operações defensivas em geral é destruir o máximo possível do potencial de guerra russo e realizar o máximo de ações contraofensivas. Isso inclui criar uma zona-tampão no território do agressor —nossa operação na região de Kursk”, disse o presidente em discurso.

Na sexta-feira (16), um dos mais influentes assessores de Zelenski, Mikhailo Podoliak, afirmou que a invasão da região de Kursk teria como objetivo forçar o Kremlin a negociar.

“Nós precisamos infligir derrotas táticas significativas à Rússia. Na região de Kursk, nós vemos como o instrumento militar é usado objetivamente para convencer a Federação Russa a entrar em um processo de negociação justo”, escreveu Podoliak no aplicativo de mensagens Telegram e no X.

No mesmo dia, um ataque ucraniano destruiu uma ponte sobre o rio Seim, em Kursk, matando voluntários que ajudavam civis. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou Kiev de utilizar foguetes fabricados nos Estados Unidos no bombardeio.

“Pela primeira vez, a região de Kursk foi atingida por lançadores de foguetes de fabricação ocidental, provavelmente do sistema Himars americano”, disse Maria Zakharova, porta-voz do ministério, por meio do Telegram.

“Como resultado do ataque à ponte no distrito de Glushkovo, a instalação foi completamente destruída e os voluntários que estavam ajudando na saída da população [da região] civil foram mortos.” Não há indicação de quantos voluntários foram mortos.

Segundo a AP, blogueiros militares pró-Kremlin admitiram que a destruição da ponte dificulta a entrega de suprimentos aos Exército russo, que foi reforçado com mais tropas e mais equipamentos para conter a incursão. Moscou ainda pode usar, no entanto, vias menores para retomar o abastecimento das Forças Armadas e a retirada de civis.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS