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Zema diz que governo federal tem má vontade com Minas Gerais

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – O governador Romeu Zema (Novo) afirmou que o governo federal tem “má vontade muito grande” com Minas Gerais e disse que, para o estado, em relação à União, “tudo é mais difícil ou impossível”.

A declaração foi dada na manhã desta terça-feira (31) durante encontro realizado pela Abdib (Associação Brasileira da Indústria de Base), que reuniu empresários na capital mineira.

A fala do governador ocorreu durante comentário sobre negociação dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e o governo federal para mudanças no acordo sobre o rompimento da barragem da Samarco, joint-venture da Vale e da BHP Billiton, em Mariana, tragédia que no próximo domingo (5) completa oito anos.

“O que está havendo no governo federal hoje é uma má vontade enorme. Parece que tudo que é para Minas Gerais tem uma restrição. Tudo o que é para cá é mais difícil ou impossível. Mas, de um jeito ou de outro, vai sair [o acordo]”, afirmou.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Presidência da República e aguarda retorno sobre a declaração do governador.

Zema criticou a estrutura montada depois da tragédia para mitigação dos impactos da tragédia, que matou 19 pessoas e provocou um dos maiores desastres ambientais do país.

A lama que desceu da barragem atingiu o rio Doce e chegou à sua foz, no Espírito Santo, afetando também o litoral do estado.

“Criaram uma estrutura que remunera consultorias que cobram milhões e pouco entregam. Os atingidos, os prefeitos, não receberam quase nada daquela tragédia. Então nós queremos reformatar”, afirmou.

A reparação da tragédia está a cargo da Fundação Renova, conforme acordo entre a União, os estados e as mineradoras, que comandam a entidade.

Em nota, a Renova afirmou que até agosto de 2023 foram destinados R$ 32,6 bilhões a ações de reparação e compensação pela tragédia.

Do total, conforme a fundação, R$ 13,1 bilhões foram para o pagamento de indenizações e R$ 2,5 bilhões, para auxílios financeiros emergenciais a 431,2 mil pessoas.

LEONARDO AUGUSTO / Folhapress

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