SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico Zubeldía contou que acompanha o São Paulo na Libertadores desde a infância e citou um cuidado especial com Lucas após a vitória por 2 a 0 sobre o Talleres, no Morumbis.
Zubeldía disse que cresceu vendo e ouvindo sobre o Tricolor no torneio continental. Ele tinha 11 anos quando o clube conquistou a Libertadores pela 1ª vez, em 1992, e que tem conhecimento da identificação da torcida e do time com a competição.
O treinador argentino acrescentou que sonhava em estar no São Paulo desde pequeno e exaltou o legado na Libertadores. Ele acrescentou que o time paulista sempre entra como um dos favoritos pela história, mas ponderou que a equipe tem que se provar em campo.
“Nasci em 81, aos 4 anos já estava jogando futebol com meus irmãos. Quando tinha 11 [em 1992], assistia Libertadores pela televisão e via o São Paulo. Me criei escutando o Morumbi, escutando o São Paulo. Valorizo muito estar aqui, falo isso aos jovens. Sonhava em estar aqui desde muito pequeno. Sei muito da história, escutava, como não ia saber o que significa a Libertadores para o São Paulo se me criei ouvindo isso?”, disse.
“A história do São Paulo o coloca como um favorito, mas temos que ir formando o time no campeonato, não apenas pela historia. Temos que fazer que a equipe mostre, partida a partida, que somos candidatos. essa é nossa missão, mas ,historicamente, o São Paulo sempre entra como um dos favoritos para fora. Internamente, temos que mostrar.”
Zubeldía também fez um alerta sobre a situação física de Lucas. O comandante citou o cuidado que tem que ter com a condição do camisa 7, autor do primeiro gol, que vem retomando ritmo de jogo aos poucos.
“Vamos poder aproveitar mais o Lucas com as partidas, mas o que não posso é queimá-lo fisicamente.”
O que mais Zubeldía disse
Comemoração com o time: “Comemoro os gols às vezes com os jogadores, outras com o estafe. Obviamente me sinto parte de tudo o que fazem para que a equipe vença. A alegria dos jogadores e dos torcedores é a minha alegria”.
Análise do jogo: “Creio que fizemos um bom jogo, fomos muito sérios taticamente. Em algumas situações tivemos um pouco acelerado no processo com a bola, mas é normal, havia muita adrenalina para o jogo de hoje, Libertadores. Queríamos ficar em 1º. Foi um bom jogo, estou feliz pelos jogadores, por todos”.
Alisson como meio-campista: “Creio que é um bom acerto de Dorival com a reinvenção do Alisson. Ele faz um trabalho tático, sobretudo no último terço ocupando espaços intersetoriais com Bobadilla, muito importante. Tratamos de trabalhá-lo muito para que as expectativas de gols dos adversários sejam menores e estamos conseguindo. Exige muita concentração e ele está indo muito bem”.
Utilização de Lucas: “Creio que pode jogar nos três setores [por ambos os lados e pelo meio].”
Classificação em 1º do grupo: “Creio que fizemos uma boa fase de grupos. Ser boa nos permitiu nos classificar em 1º. Podemos seguir crescendo e revolucionando”.
São Paulo está preparado para o mata-mata? “Penso que sim. Sinto que tenho jogadores jovens, com idade media e experientes. Estão bem fisicamente, este grupo passou por Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão duro, no ano passado amadureceu bastante.”
Redação / Folhapress